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Vasco, Botafogo e Flamengo ainda não prorrogaram férias até 30 de abril

Dos vinte clubes da Série A, apenas três não prolongaram ainda suas férias até o dia 30 de abril: Botafogo, Flamengo e Vasco. A expectativa ainda é observar a curva da Covid-19 no Brasil, nos próximos dias, e esperar para que seja possível colocar em prática a bolha de segurança que a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Fferj) promete até o meio de maio.

A promessa da federação é criar condições para o retorno aos treinos, com testes para o coronavírus que chegarão ao estado do Rio de Janeiro na próxima quarta-feira (22). A Fferj garante que não promoverá o retorno aos treinos e muito menos aos jogos sem segurança. Mas aposta em oferecer mais garantias para quem for treinar em grupos reduzidos do que se estivesse em sua própria casa.

Por isso, as reuniões acontecem desde o dia 2 de abril.

Dentro do Flamengo, há quem aposte que será possível voltar aos jogos na segunda quinzena de maio. É quase impossível. Mas o que a Fferj indica é que se todos estiverem prontos, com prés-temporadas realizadas, com treinos em grupos de dois jogadores, como na Alemanha, após a liberação do governo do Estado para este tipo de atividade, será mais rápido retornar aos jogos também.

Hoje, é impossível apresentar o plano de trabalho ao governo estadual. O governador Wilson Witzel está em quarentena, porque seu exame de coronavírus deu positivo. Questões como testar todos os jogadores, impedir os profissionais de clubes de risco -- massagistas, fisioterapeutas, treinadores -- de estarem à beira do campo, desinfetar todos os lugares de treino, treinar só em espaços abertos. Há uma série de medidas protocolares a serem usadas depois da permissão do retorno aos treinos.

A federação chama o projeto de "Jogo Seguro", mas internamente fala-se em criar uma "bolha de segurança." Não é fácil. Mas a crença de Botafogo, Flamengo e Vasco, que os faz não definir ainda o prolongamento das férias, é que seja possível voltar pelo menos aos treinamentos em maio.

É acreditar nesta bolha de segurança.

Fonte: ge