Vasco apresenta progressos no aspecto financeiro
Se dentro de campo as coisas ainda não estão como o torcedor do Vasco espera, o aspecto financeiro vem apresentando progressos, conforme mostra o balanço de 2021 divulgado pelo clube.
O Cruzmaltino conseguiu reduzir a sua dívida em quase R$ 100 milhões e ainda apresentou um superávit de R$ 120 milhões. O desempenho anima em um momento que a luta nos bastidores é a transformação do clube em empresa.
Na carta de apresentação do balanço, o presidente Jorge Salgado registra o desapontamento da administração com o não atingimento do principal objetivo de 2021: o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro.
Contudo, as demonstrações financeiras apontam que clube avançou em áreas estratégicas com a implantação de uma profunda reestruturação administrativa, que garantiu uma redução de gastos com funcionários em mais de R$ 60 milhões no ano, a captação de R$ 34 milhões a baixo custo para regularizar o fluxo de caixa no primeiro semestre, principalmente para quitar salários atrasados e fornecedores, reduzindo as despesas financeiras em 2021 em mais de R$ 10 milhões.
Além disso, o clube conseguiu aumento da receita na venda de atletas: R$ 30 milhões a mais que em 2020. Renegociação da dívida tributária, incremento de quase 80% no valor dos patrocínios da camisa, além de aumento de valores arrecadados com licenciamentos e plataformas digitais.
E um dos pontos de destaque foi o equacionamento das dívidas cíveis e trabalhistas através do RCE (Regime Centralizado de Execução), o que impede o Vasco de ter penhoras e bloqueios judiciais desde que deposite mensalmente 20% de sua receita corrente mensal em juízo. Essa dívida vinculada ao RCE pode ser paga em seis anos, podendo ser prorrogada por mais quatro, desde que o clube pague 60% do total no prazo inicial. Vale ressaltar que o trabalho feito em conjunto dos departamentos financeiro e jurídico reduziu a dívida de curto prazo do Vasco de R$ 319 milhões para R$ 203 milhões, bem mais próximo da receita projetada para o período, que é de R$ 180 milhões.
Marcos importantes também foram atingidos nas áreas de Patrimônio, Marketing, Responsabilidade Social, Esportes Olímpicos, Futebol de Base e Comunicação. Dentre eles cabe destacar as reformas emergenciais do Estádio de São Januário e das sedes da Lagoa e Calabouço, a implantação de três novos campos de futebol no CT da Base e um novo CT para o futebol feminino, a construção do Espaço Experiência em São Januário para valorizar as conquistas e história do clube, a inauguração de novo estúdio, ampliação da programação e consolidação da VascoTV como referência em TVs de clubes de futebol, os resultados esportivos no futebol de base e nos esportes olímpicos e paraolímpicos e o aprimoramento no atendimento ao associado nas plataformas digitais e na secretaria do clube.
O conjunto de todas essas ações e iniciativas fez com que o Vasco obtivesse um resultado positivo em seu balanço patrimonial de 2021. Apesar das perdas em direitos de TV por conta do rebaixamento à Série B e da queda de arrecadação com programas de sócios e receitas de bilheterias (quase inexistentes por conta da covid-19), o clube fez sua parte cortando custos administrativos e melhorando a produtividade para alcançar um resultado econômico financeiro líquido final com um superávit de R$ 120 milhões. Para o ano de 2022 a administração aponta as perspectivas de criação da SAF como a solução definitiva para a equalização da dívida e, o mais importante, a recuperação da capacidade de investimento no futebol.
Fonte: Gazeta EsportivaMais lidas
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