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Vasco analisa nomes para substituir Daniel Gonçalves

O vascaíno sabe o quanto sofreu em 2018 com perda de jogadores lesionados. Até que no início do ano passado, o clube resgatou seu antigo fisiologista Daniel Gonçalves, que estava no rival Flamengo. Conhecido pelos métodos modernos e tecnológicos, o profissional assumiu a coordenação científica do Cruzmaltino e praticamente "zerou" as contusões da equipe em 2019, encantando o experiente técnico Vanderlei Luxemburgo, que não quis abrir mão de seus serviços e o levou junto para o Palmeiras.

A partir de amanhã (6) o profissional inicia sua trajetória no clube paulista e tem como uma das principais missões fazer o time se adaptar o quanto antes ao novo gramado que será instalado no Allianz Parque em meados de fevereiro e que será sintético.

"As informações que tive do Palmeiras são as melhores possíveis. Conheço alguns profissionais pessoalmente e já tinha visitado o CT em outras ocasiões. Temos uma situação que a arena passará a ter grama sintética, então temos que adaptar a performance para esse gramado com essa característica diferente e ter esse fator mandante como algo positivo. Este tipo de piso somente o Athletico-PR tem no país atualmente", declarou ao UOL Esporte.

No Palmeiras, Daniel Gonçalves reeditará a parceria de sucesso do Vasco não só com Vanderlei Luxemburgo como também com o preparador físico Antônio Mello.

O fisiologista, que também será coordenador científico no Alviverde, enalteceu o entendimento que Luxa tem sobre essas questões de saúde dos atletas:

"O entendimento é geral. Mesmo sendo um treinador mais longevo, a caraterística de vanguarda do Vanderlei sempre existiu. Ele sempre levou uma equipe porque tem esse conceito, e isso casou também com o Vasco, porque é também um clube de vanguarda, nunca ficou fora das inovações. Quando ele chegou, soube entender isso, essas situações, e a conduta foi mais ampla".

Para o lugar de Daniel Gonçalves o Vasco ainda não definiu um novo profissional, porém cerca de dez nomes estão sendo analisados e a diretoria entende que o cargo é fundamental para que o Cruzmaltino tenha outra temporada sem perdas por lesões.

Independente de quem chegar, o fisiologista acredita que ele e sua equipe já deixaram um legado para o clube de São Januário.

"Conseguimos traçar algumas metas que foram cumpridas, que era reduzir o número de lesões, ter uma performance aumentada não só de controle de monitoramento, mas também de análise de desempenho. Lógico que, em termos de resultado, foi longe do que o torcedor gostaria, mas deixamos um legado", disse o profissional, que além do conhecimento científico, tirou a Licença A do curso de treinadores da CBF: "para ter o conhecimento e a comunicação adequada com a comissão técnica e o treinador".
 

Fonte: UOL