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Vasco alerta Penapolense antes de apresentação de Matheus Índio

O Penapolense anunciou que, uma semana depois do previsto, vai apresentar Matheus Índio nesta terça-feira, como seu novo reforço. No entanto, o Vasco segue atento à movimentação no que diz respeito ao jogador de 17 anos. Após enviar uma notificação, o clube cruz-maltino avisa que os paulistas estão sujeitos a um punição caso haja uma reviravolta no caso, mesmo que o nome do jogador tenha sido publicado no Boletim Informativo Diário da CBF na última quinta-feira.

O advogado que representa Matheus Índio alegou falta de pagamento de salários e outros benefícios como motivo para quebra do vínculo com o Vasco. O clube que o formou, por sua vez, garante que todos os pagamentos estão regularizados e, por isso, avisa que a apresentação do meia como jogador do Penapolense representa um risco para os paulistas.

- O jogador está apenas momentaneamente autorizado a se transferir para outro clube. Essa questão está longe do fim. Ainda há outras esferas jurídicas a serem percorridas até o fim desse processo. E o Vasco acredita que sairá vencedor, pois não existe qualquer dívida. Assim, o Penapolense ou qualquer outro clube fica sujeito ao pagamento de multa - explicou Gustavo Pinheiro, diretor jurídico do Vasco.

Na notificação enviada ao Penapolense há uma semana, o Vasco avisa que, caso queira contratar o jogador, terá de pagar R$ 20 milhões. Mas caso o Vasco perca a batalha judicial, ele, sim, estará sujeito a algumas multas. A previsão é que precise pagar R$ 7 milhões ao grupo investidor, que poderia perdê-lo sem que houvesse a negociação com outro clube envolvendo a questão financeira. Além disso, teria de indenizar Índio em R$ 500 mil, valor referente aos salários do jogador até o fim do contrato (maio de 2015).

- A decisão da desembargadora mostra que o jogador está autorizado a ser registrado por outra agremiação. O processo pode demorar muitos anos até chegar ao fim, mas o atleta não pode esperar todo esse tempo. Para isso existem decisões liminares. Impedi-lo de atuar por outro clube ou forçá-lo ao Vasco são atos inconstitucionais - disse Aldo Giovane Kurle, advogado de Matheus Índio.

Fonte: ge