Futebol

Vasco adota lei do silêncio durante a crise

Rotinas em clubes brasileiros, as entrevistas coletivas estão suspensas em São Januário. Por determinação do presidente Eurico Miranda, os treinos seguem fechados para acesso de sócios, torcedores e para a cobertura de imprensa das atividades no clube. Em meio à crise de sete jogos sem vitória no Campeonato Brasileiro, não há previsão de reabertura. A rotina, até nova determinação presidencial, será silenciosa e com treinos a portas fechadas no estádio.

Se na semana passada, o departamento de futebol "se mudou" por alguns dias para Mangaratiba para se preparar para o jogo contra o Cruzeiro - na quarta derrota consecutiva do time na competição -, a ideia é trabalhar durante toda a semana em São Januário. E, muito provavelmente, sem abrir treinos. Ou no máximo apenas para coletivas de imprensa. A última entrevista foi concedida pelo técnico Doriva, logo após o jogo do último sábado. 

Antes de Doriva, na semana passada, o atacante Thalles, na segunda-feira, e o gerente de futebol Paulo Angioni, na terça, foram os últimos a aparecer na sala de imprensa do clube - na entrevista do dirigente, houve confirmação das rescisões de Marcinho e Douglas Silva, além da suspensão de Bernardo. No evento esportivo que organiza, na noite dessa segunda-feira, em Botafogo, Angioni avisou à imprensa que não iria falar sobre Vasco no local.

Em rápida entrevista após reunião na CBF, Eurico garantiu Doriva no cargo, sentenciando mais uma vez que o Vasco não corre o risco de cair. No sábado, às 16h30, na Arena Pernambuco, o Vasco enfrenta o Sport, terceiro colocado do Brasileiro.

Fonte: ge