Torcida

Vascaínos do Ceará podem ser incluídos no documentário "O sentimento não pod

A paixão da torcida vascaína no Ceará tem grande possibilidade de ser eternizada no documentário “O Sentimento Não Pode Parar O Filme”, que contará um pouco da história do Vasco com a disputa da Segunda Divisão como pano de fundo. A equipe do diretor José Henrique Fonseca registrou imagens do ponto de concentração de torcedores antes da partida contra o Ceará 2 a 0 no primeiro turno e confirmou que repetirá a dose antes do jogo de amanhã, contra o Fortaleza.

Personagem é o que não falta. Ítalo Rios de Paiva, 19 anos, consultor de vendas, chamou a atenção dos produtores ao contar sua história de paixão. Dono de 25 camisas do time de São Januário e orgulhoso por ter comprado o ingresso número 00001 para a partida no Castelão, Ítalo é sócio-proprietário no programa O Vasco é Meu e comemora a boa fase.

– O Vasco mudou muito desde o ano passado e para nós, do Ceará, é um orgulho receber uma partida como esta. Pelo Vasco, eu já terminei um namoro. Como ela pôde perguntar se o Vasco era mais importante? No documentário, me perguntaram o que eu mais temia. Eu disse que não quero morrer e deixar de ver o meu time jogar – disse.

É intenção do documentário mostrar a paixão dos torcedores mais distantes do país. Os cearenses são personagens obrigatórios.

Confira bate-bola com Ítalo de Paiva, Co-fundador da Coração Cruzmaltino
Como e quando surgiu a torcida Coração Cruzmaltino?
A torcida surgiu de uma mobilização de vascaínos no Ceará pela internet. No fim de 2006, marcamos o primeiro encontro. Éramos 130. Marcamos com o dono de um restaurante, mas na última hora ele foi não nos deixou entrar para ver o jogo. Fomos a outro, onde havia flamenguistas, mas éramos maioria e eles foram embora. A partir daí, assistimos a todos os jogos neste lugar.

Como é torcer tão intensamente para um time que está tão distante geograficamente? É um pouco complicado. Muitos me perguntam o motivo, dizem que somos cariocas, ou melhor, paraíbas, que é como os nordestinos são chamados no Rio de Janeiro. Mas o amor pelo Vasco extrapola fronteiras.

Como foi o momento do rebaixamento no ano passado?
Foi o momento mais triste para todos nós. Até hoje guardo os recortes de jornal daquele dia.

Fonte: Lance