Vascaíno fanático, Dono do Grupo Rão fala do seu amor pelo Vasco
O sucesso do Grupo Rão no Rio de Janeiro é motivo de brincadeira entre os cariocas: ”Quer dominar o mundo”. De fato, a empresa cresce a todo momento e chama atenção pela sua diversidade de produtos. Começou com um restaurante japonês e hoje consegue ter vários segmentos, como árabe, pizzaria, hamburgueria, bar e até Pet shop.
E o que isso tem a ver com o Vasco? O dono desta empresa é vascaíno fanático. Daqueles cruz-maltinos que já viajaram com o clube diversas vezes para acompanhar o time de coração. Aos 37 anos de idade, Guilherme Lemos faz questão de mostrar este amor pelo Gigante da Colina através de suas redes sociais.
Nesta sexta-feira, o empresário fez uma revelação importante para os torcedores. Em meio a uma comparação dos momentos de Vasco e Flamengo, Lemos falou que deseja ser presidente do Gigante da Colina em algum momento e contou como seria o perfil de sua administração.
Confira o texto na íntegra:
”O primeiro jogo que lembro do Flamengo nem foi contra o Vasco. Lembro de Flamengo x Botafogo pela decisão de 92 e lembro mais pela tragédia da queda da arquibancada. Depois me lembro minimamente do Júnior correndo balançando os braços comemorando o gol de falta e o título brasileiro.
Depois disso me lembro bem do gol de barriga do Renato e a volta do Romário para o fla. Daí por diante foi só alegria. A rivalidade Vasco x Flamengo foi alimentada pelo Eurico e o Vasco levava ampla vantagem (foram 3 vezes 4 x 1 em 2 anos com o Edmundo destruindo eles). Era meu auge como torcedor e o auge do meu amado Vasco.
Depois veio a derrocada e junto os vices para o Fla. Mas mesmo nesse momento o Flamengo era uma baita bagunça. Endividado, sempre lutando para não cair e nunca nem perto de uma libertadores.
Eis que o milênio chega e pouco depois a administração Bandeira de Melo. Não sou flamenguista mas todo flamenguista deveria acender uma vela para esse homem. Foi ele o responsável pelo que estamos vivendo hoje. Foi ele que literalmente arrumou a casa.
Mas o que estamos vivendo hoje ? Sob o ponto de vista de um vascaíno, o inferno. O Flamengo tomou para si o protagonismo do futebol sul-americano. Hoje o time do Flamengo B lutaria para ser campeão brasileiro. Receita em alta, torcedores eufóricos e um gigantismo que só tende a crescer. Parabéns ao mengao e que sirva de lição para nós.
Eu tenho um sonho de um dia assumir o Vasco. Seria uma gestão agressiva, sem medo de tentar e com muita força comercial. Fosse eu hoje presidente do Vasco eu não descansaria enquanto não trouxesse o Coutinho como pilar central de uma transformação do gigante da colina. Traria através de garantias claras e apelando pelo projeto e pelo amor dele ao clube que o formou como homem. Eu traria os antigos ídolos para dentro do clube e afastaria a politicagem nefasta lá de dentro.
Um clube com potencial de receita de bilhão não há mal que não possa resolver. Não há divida impagável para um produto com 10 milhões de clientes (torcedores) fanáticos a nível Brasil. A exceção do Flamengo o Vasco é o único grande clube com essas características. É muito desperdício para um clube só.
Enquanto isso vamos de Sampaio Corrêa e Vasco pela série B do campeonato brasileiro. É isso”, publicou.