Valmir deixa a timidez de lado e chega para ser titular da lateral esquerda
Roberto, Vílson, Eduardo Luiz e Luizão; Eduardo, Pablo, Souza, Alex Teixeira e Valmir; Jean e Alan Kardec. Provavelmente será esse time que o Vasco mandará a campo para enfrentar o Botafogo, amanhã, no Engenhão, pela terceira rodada do Brasileirão, já que a prioridade é a Copa do Brasil, e os titulares serão poupados. Dos jogadores que deverão enfrentar o Glorioso, o torcedor conhece 10 nomes. A exceção é o lateral-esquerdo Valmir, que veio do Palmeiras no mês passado e já terá a oportunidade de estrear com a camisa cruzmaltina.
Natural de Santana de Cataguases-MG, Valmir, de 21 anos, apesar de tímido, mostrou personalidade em sua primeira entrevista coletiva, concedida, ontem, em São Januário. Com Roberto Carlos, pentacampeão mundial com a Seleção em 2002 como ídolo, Valmir garante que não precisará de muitas partidas para se adaptar ao Vasco. Já no clássico de amanhã, o jogador espera se sair bem e conquistar logo a torcida vascaína.
"Comigo não vai ter essa de três ou quatro jogos de adaptação. Já nessa primeira partida contra o Botafogo, que eu considero uma oportunidade inesquecível, darei meu máximo e já me considerarei pronto para jogar", ratificou o jogador, negando que o clássico tenha perdido a importância em virtude da prioridade que o Gigante da Colina vem dando à Copa do Brasil.
"Para mim, cada jogo é uma decisão. Acho que o jogador tem que mostrar por que está no Vasco, que é um clube único. Então temos que encarar esse e todo os outros jogos como uma final".
Quase em casa
Pela primeira vez atuando no futebol carioca, Valmir não se sente tão estranho no ninho. Isso porque, jogando pelo CRB-AL, clube que o revelou para o futebol, o atleta atuou ao lado de Wagner Diniz e Eduardo, ambos laterais-direitos do clube. Outro que Valmir conhece bem é o atacante Edmundo, pelo fato de terem defendido, juntos, o Palmeiras na temporada passada. Já com o técnico Antônio Lopes, Valmir trabalha pela primeira vez. No entanto, poucos dias já foram suficientes para que o lateral conhecesse o estilo orientador do comandante.
"Deu para perceber que ele grita muito (risos). Principalmente com os laterais, talvez por ficarem ali mais próximo dele. Mas se ele gritar comigo não vou ligar, pois jogador tem que ser cobrado mesmo para não relaxar, e comigo não é diferente".
- SuperVasco