Valeu pela experiência
Romário não conseguiu alcançar seu objetivo, que era a classificação do time. Mas até que passou bem no teste de comandar a equipe.
A maior prova de sua competência como técnico foi a forma como o Vasco começou o jogo contra o América. Os jogadores mostraram uma vontade de vencer incrível, num sinal de que foram contagiados pelo Baixinho na preleção.
A tranqüilidade de Romário no banco durou apenas dez minutos.
Foi quando levantou pela primeira vez para passar instruções para Cássio. Por causa da proximidade com o banco, o goleiro foi o portavoz do Baixinho no primeiro tempo.
Percebendo que o atacante Cabanãs oferecia perigo com sua velocidade, ele pediu para o goleiro mandar Amaral colar no adversário.
Logo depois da ordem, veio o gol de Leandro Amaral. Romário comemorou muito e, a partir daí, não conseguiu mais ficar sentado no banco. Sua inquietação fez com que tomasse uma bronca do árbitro, que pediu para o Baixinho não sair da área técnica. Só no primeiro tempo, ele escapou seis vezes.
Veio a etapa final e, precisando vencer, Romário resolveu aumentar o poder de fogo do time. Para isto, recorreu às entradas de Marcelinho e dele mesmo. Aos 20 minutos, o Baixinho substituiu Alan Kardec.
Em campo, teve duas boas chances e não conseguiu aproveitá-las. Após a partida, ouviu a torcida dividida entre vaias e aplausos. E disse que merecia nota 8 como técnico.