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Valentim: "Nós queremos fazer um Vasco forte, dentro da realidade"

Um dia após vencer o Resende por 3 a 0 e garantir uma vaga na final da Taça Guanabara, o técnico do Vasco Alberto Valentim visitou o estúdio do Seleção SporTV para falar sobre o bom início de ano do time e as expectativas para o restante da temporada. 

O Vasco tem 100% de aproveitamento no Carioca e garantiu uma classificação, mesmo que sofrida, para a próxima fase na Copa do Brasil após empatar com o Juazeirense fora de casa. Os objetivos já alcançados em apenas um mês de futebol não enganam o elenco e nem a comissão. 

– Se nós acharmos que já está ótimo, seria falta de inteligência. Eu falo para pedalar forte, pés no chão. Estamos apresentando um bom futebol, mas há uma margem de melhora muito grande – destacou o treinador. 

Valentim ainda destacou que, embora a qualidade dos adversários até agora seja mais baixa que a dos clubes que o Vasco deve enfrentar ao longo do ano, as vitórias não devem ser diminuídas. 

– Nós queremos fazer um Vasco forte, dentro da realidade. O Vasco vai brigar por título no Campeonato Brasileiro? Muito difícil. É pontos corridos, e nós temos, hoje, uma realidade diferente da dos outros times. Nós não estamos nos iludindo com bons resultados contra equipes menores. Nós estamos jogando futebol. 


Veja abaixo a opinião de Valentim sobre outros assuntos abordados na entrevista. 

Reação à bandeira do Flamengo nas camisas contra o Resende 

– A aceitação foi muito positiva no vestiário, porque a gente sabe o tamanho da rivalidade não só dos torcedores, mas dos jogadores também. O gesto é muito maior, nós estamos falando de algo muito triste. Temos o Werley, que está sofrendo muito mais que nós. Isso é muito maior, foi uma coisa muito positiva da diretoria. 

Jogar no Maracanã ou em São Januário? 

– São Januário é nosso caldeirão. Eu não acho ruim quando o jogo é no Maracanã, mas quando eu sei que meu torcedor vai. Nós podemos fazer do Maracanã nossa casa também. Vinte mil em São Januário é pressão, mas 50 mil no Maracanã também é. Como treinador mesmo é muito legal ir para o Maracanã. Eu não vejo problema jogar em um ou outro, é tudo nossa casa. 

Uso dos mais experientes no grupo 

– Uma experiência de Maxi, Castán, enriquece muito porque você aprende muita coisa. Nós temos regras diárias que foram implantadas por eles, jogadores. Por exemplo, horário de refeições: nós temos rigorosamente um horário que eles têm cumprido. Todos chegam às 12h, mas enquanto os 23 jogadores não chegam e se sentam, ninguém pode se servir. 

Fonte: SPORTV