Futebol

Vaias, atrasos salariais e política tornam ambiente do Vasco mais intenso

O Caldeirão está fervendo. Há algum tempo que São Januário não vivia um clima tão quente quanto agora. A torcida perdeu a paciência com o time e com a diretoria após mais uma derrota em casa. Política e salários atrasados ajudam a deixar o ambiente ainda mais pesado.

No jogo contra o São Paulo, a torcida começou apoiando. Mas a derrota foi o estopim. Diogo Silva, Dorival Júnior e, principalmente, o presidente Roberto Dinamite foram os principais alvos.

Por falar no mandatário, ainda faltam dez meses para a eleição do clube, mas o ambiente político está borbulhando. A cada vez mais constante presença do ex-presidente Eurico Miranda nos jogos e no dia a dia é mostra disso.

Nos corredores, as conversas entre associados e dirigentes têm sido tomadas pela política. Alguns candidatos já manifestaram intenção de participar do pleito, dividindo grupos internamente. Mas o grande embate nessas eleições será mesmo entre Dinamite e Eurico.

Voltando para o campo, Dorival Júnior vem tentando blindar o elenco, principalmente, por conta dos salários atrasados, que daqui a alguns dias chega a três meses. Mas, segundo Juninho, tal assunto vem tomando conta das conversas entre os atletas no vestiário.

– Isso atrapalha muito e é muito falado no vestiário. Acaba fugindo do objetivo final, que é ganhar as partidas. Para exigir o máximo é preciso dar a melhor condição, e salário é sagrado – ressaltou o Reizinho.

O Vasco ainda busca as sonhadas certidões negativas de débito. Após tanto imbróglio, a diretoria prefere não dar mais prazos.

 

Fonte: Lancenet!