Vágner, campeão da Libertadores com o Vasco em 98, investiu em negócios fora
Dono de muito talento e de um físico invejável, Vágner Rogério Nunes é mais um dos casos de um jogador que encerrou a carreira de forma prematura. Após brilhar com as camisas de Santos, Vasco e São Paulo, o volante pendurou as chuteiras em 2005, aos 31 anos, por conta de uma artrose. Na época, ele negociava com o Sampa, para disputar a Libertadores.
Hoje com 36 anos, Vágner não atua mais dentro do futebol. Foi comentarista da Rádio Globo em Londrina, onde vivia, mas deixou a profissão e investiu em negócios fora do esporte, como empresas de seguranças. O ex-volante mora atualmente na Europa.
Em seus primeiros anos de carreira, Vágner jogou por Arapongas, Paulista e União São João, mas se tornou conhecido no Santos, onde foi vice-campeão brasileiro em 1995. Na ocasião, atuava como meia e jogou ao lado de Robert, Giovanni, Camanducaia e Edinho.
Ficou no Santos até 1997, quando venceu o Torneio Rio-São Paulo sob o comando de Vanderlei Luxemburgo. Após se destacar no Peixe, foi vendido para a Roma-ITA, onde teve poucas oportunidades e ficou apenas alguns meses.
De volta ao Brasil, Vágner foi repatriado pelo Vasco, onde passou a jogar como lateral-direito, abandonando o meio-campo. Como titular na lateral, foi campeão carioca e da Libertadores em 98, além de vencer o Rio-SP em 99.
Craque!
Após problemas disciplinares, Vágner deixou o Vasco e se transferiu para o São Paulo, onde, logo no Brasileirão/99, virou titular absoluto do meio-campo. Mas foi no ano seguinte que o volante viveu os melhores momentos de sua curta carreira.
Com a camisa 7 às costas, Vágner virou o grande craque do meio-campo são-paulino na conquista do Campeonato Paulista de 2000. Integrou o time que foi vice na Copa do Brasil, mas, sem contrato, não jogou as duas partidas finais. Deixou o São Paulo pela porta dos fundos e voltou para a Europa.
No Celta, ficou durante quatro temporadas, sem tanto destaque. Vágner perdeu a chance de se consolidar na Seleção Brasileira, então dirigida por Luxemburgo, e tentou voltar ao futebol brasileiro no fim de 2004. Acertou com o Atlético-MG, mas sequer entrou em campo, por um problema físico. Negociou também com o São Paulo, sem sucesso.
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