Vaga na Libertadores também pode ajudar os cofres do Vasco
Não é só dentro de campo que a possível classificação para a Libertadores mexe com o Vasco. Fora dos gramados, nos escritórios de São Januário, a vaga no torneio continental pode definir muitas coisas do futuro cruz-maltino. De olho no que 2018 pode apresentar, por exemplo, as negociações com patrocinadores e fornecedor de material esportivo ainda estão em ponto inicial.
A ideia do clube é esperar pela definição por vaga na Libertadores. Entende-se que, caso venha a classificação, o Vasco assume um novo patamar no mercado. Com mais exposição, os valores mudam e podem representar um acréscimo significativo. Além disso, há a indefinição política, embora haja a confiança na atual diretoria que as últimas decisões da Justiça dão maior fôlego para planejar 2018.
Os principais contratos do Vasco se encerram em dezembro: com a Caixa Federal, patrocinadora máster, e a Umbro, fornecedora de material esportiva. No caso desta última, a negociação deve se desenrolar num nível quase pessoal, entre os respectivos presidentes: Eurico Miranda e Vilson Hermes.
Pelo último contrato com a Caixa, assinado em abril, o Vasco vai receber R$ 11 milhões - cerca de R$ 1,2 milhão por mês. Já o acordo com a Umbro é avaliado no total em R$ 56 milhões, entre material, patrocínio e royalties. O clube tem garantidos R$ 8 milhões por ano (cerca de R$ 600 mil mensais).
Premiação à vista
A situação financeira do Vasco neste fim de ano não é das melhores. Entre custos e receitas que não se materializaram, o clube estima que teve um prejuízo de R$ 4 milhões por ter ficado sem São Januário. Isso impactou diretamente no fluxo de caixa – o clube corre, por exemplo, para colocar os salários em dia na próxima semana.
A classificação da Libertadores representa um reforço financeiro. Caso termine em oitavo lugar, o mínimo atual para ir ao torneio continental, o Vasco recebe de premiação da CBF R$ 2.072.655,00.
A presença na primeira fase da pré-Libertadores representa, no mínimo, 300 mil dólares, se forem mantidos os valores deste ano em 2018. Ao todo, isso daria um acréscimo de cerca de R$ 4 milhões aos cofres cruz-maltinos
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