Futebol

Utilização de Juninho e Felipe juntos passou a ser questionada

Dois jogadores experientes, com qualidade técnica e que, cada um a sua maneira, desempenham papel fundamental em campo. Felipe e Juninho têm status de inquestionáveis no Vasco, mas diante da atuação do time contra o Nacional (URU), na estreia na Libertadores, quarta-feira, uma questão saltou aos olhos: é possível utilizar os dois juntos? Nas redes sociais e pelas ruas, os torcedores debatem o tema fervorosamente, entre a paixão pelos ídolos e a razão para buscar o melhor para o time.

A presença dos dois garante, pelo menos na teoria, mais qualidade e inteligência nos passes. No atual sistema tático, no entanto, sem um atacante de velocidade para fazer companhia a Alecsandro com a lesão de Eder Luis, o time fica cadenciado demais com Juninho e Felipe na armação das jogadas. Diego Souza recua para dar suas arrancadas e Alecsandro fica mais isolado.

Após a derrota para o Nacional (URU), Cristovão Borges alegou que trabalhou com o que tinha em mãos. De fato, os desfalques são em posições-chave. Além de Rômulo, o lado direito, ponto forte vascaíno em 2011, estava fora. Mesmo com a ausência de Eder Luis, Fagner vinha segurando o poder ofensivo por ali neste início de temporada. Já são três assistências em quatro jogos. Sem ele, o time sentiu e ficou com menos opções.

O técnico usou a dupla junta como titular em nove oportunidades e o desempenho é bom. São cinco vitórias e duas derrotas. A qualidade, aparentemente, tem sobressaído. A questão é saber o quanto este sinal de alerta na estreia na Libertadores vai mudar o pensamento do comandante vascaíno.

(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)

Fonte: Jornal Lance