Futebol

Uniformes: Coelho diz estar atento à reação dos torcedores

O vice-presidente de marketing do Vasco, José Henrique Coelho, esclareceu há pouco um fato que inquieta os vascaínos desde o anúncio oficial das camisas que serão fabricadas pela Champs, nova fornecedora de material esportivo do clube.

Garante o dirigente que as tradicionais camisas com a faixa em diagonal (símbolo previsto no Artigo 7 do Capítulo I do Estatuto) não deixarão de ser fabricadas e utilizadas pelos jogadores.

Coelho disse estar acompanhando a reação dos torcedores e citou, inclusive, a enquete promovida pelo Netvasco, onde 68% dos torcedores desaprovavam os novos modelos.

\"Este índice de rejeição é menor do que o verificado pelo Corinthians quando eles anunciaram a criação da camisa roxa. Ou até mesmo quando o Fluminense lançou o uniforme laranja e o Palmeiras criou a camisa verde limão\" explicou.

O dirigente reiterou a idéia da criação de um quinto modelo que, em março, será escolhido pelos torcedores via internet.

Minha leitura: está claro que a repercussão foi a pior possível e que essa história de mexer no que já é bonito e histórico foi uma tremenda bola fora.

Espero, sinceramente, que reine o bom senso e o Vasco resguarde sua originalidade.

Confeccionar uma terceira camisa diferente, com fins meramente comerciais ou festivos, é uma coisa.

Outra, é tentar, a troca de qualquer tostão, mexer nos símbolos históricos das instituições.

Como já escrevi, não importa muito a marca do fabricante se comercial e operacionalmente ele atender às expectativas do clube - o importante é saber quem vai dignificá-la em campo.

Mas não vejo em diretoria nehuma legimitidade para modificar tão substancialmente um símbolo do clube.

Nunca é demais lembrar: o Vasco é dos vascaínos.

Não era do ex-ditador e também não é do Roberto ou daqueles que agora sustentam seu poder.

Portanto, seria bom que o atual presidente revisse a aprovação dessas novas camisas.

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