Turbulência política faz Vasco ter campanha de rebaixado no turno
Após a quinta derrota consecutiva no Campeonato Brasileiro, o Vasco tenta se reestruturar antes da partida contra o Sport, no próximo domingo, às 17h, em São Januário, pela 34ª rodada. Além de resolver os problemas dentro de campo, o clube precisa driblar a turbulência política que tomou conta dos bastidores com as mudanças recentes na diretoria. Coincidência ou não, o time desandou e amarga uma campanha de rebaixado no 2º turno da competição nacional.
Com apenas 0,6% de chances de classificação para a Copa Libertadores 2013, o Gigante da Colina tem a 17ª campanha do returno. A equipe supera apenas Figueirense, Flamengo e Atlético-GO. São 15 pontos conquistados, com quatro vitórias, três empates e sete derrotas. Marcou 14 gols e sofreu 20.
Na classificação geral, o Vasco foi ultrapassado por Internacional e Botafogo no último sábado. Com 50 pontos, o Cruzmaltino está em sétimo lugar e cada vez mais desacreditado por sua torcida. É a pior colocação do clube de São Januário em 62 rodadas. Os problemas existem desde o início da temporada, mas pioraram consideravelmente a partir do momento em que houve uma debandada na diretoria e o presidente Roberto Dinamite perdeu apoio.
No dia 12 de setembro, José Hamilton Mandarino entregou a vice-presidência de futebol. Desde então, o Gigante da Colina está com o posto vago. Na sequência, Nelson Rocha e Fred Lopes deixaram os cargos de vice-presidentes de finanças e patrimônio, respectivamente. As pastas foram preenchidas por Nelson de Almeida (finanças) e Manuel Barbosa e Manuel Santos (patrimônio). Todas as alterações foram feitas sem anúncio oficial.
Embora Daniel Freitas, diretor de futebol, procure blindar os atletas dos problemas políticos do Vasco, os dois meses de salários atrasados incomodam. A combinação de impasses e queda técnica deixou o Cruzmaltino com um final de temporada praticamente sem esperanças. O técnico Marcelo Oliveira reconheceu que o turbilhão político atrapalhou o time.
Acho importante minimizar os problemas. Não é fácil ser presidente. Quando se tem problemas, isso reflete no dia a dia do futebol. Esperamos que tudo se resolva, há uma vontade de que seja assim. Vai dar mais tranquilidade, mas temos de seguir concentrados. Vamos treinar, nos mobilizar. Refazer para o próximo jogo e ter um fim de ano retomando as vitórias, afirmou o comandante.
Bombardeado pela oposição e perdendo cada vez mais apoio de antigos aliados, o presidente Roberto Dinamite decidiu quebrar o silêncio e irá conceder uma entrevista coletiva na próxima terça-feira para falar sobre o momento delicado que vive o Vasco. Enquanto isso, Marcelo Oliveira tenta entender as cinco derrotas consecutivas no Brasileirão. Até aqui, o treinador só conquistou 29,6% dos pontos disputados.
Nunca pensei que teria cinco derrotas. Trabalhamos com confiança. A cada jogo venho com pensamento positivo. Não imaginava, mas é a realidade. Atrapalhou o fato de termos perdido jogadores importantes no setor ofensivo. Criamos até a intermediária, mas na hora de concluir temos dificuldade. Chegamos com essa missão, de retomar o primeiro turno bom. Por isso houve a troca de técnico. Vivo cada momento intensamente e não desisto nunca, encerrou.
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