Futebol

"Trem Bala da Colina" mostrou muita sintonia no Engenhão

Com jogadores leves na frente e sem um homem de referência na área, o Vasco tinha tudo para ser o trem-bala da Colina no Engenhão. Bastava o maquinista entrar em ação para o time caminhar. Ele entrou meio que no susto, mas pode-se dizer que Diego Souza guiou a equipe com maestria à vitória.

No início do jogo, as chances foram poucas. Como atacante, Diego Souza estava meio perdido, assim como toda a equipe que trocava passes, sem muita objetividade. Foi quando Bernardo achou Eder Luis no lado direito, mas Jefferson salvou. No entanto, estava claro que a falta de um homem de referência na área estava confundindo os jogadores em campo.

Muitos passes eram trocados, mas eles não levavam nada a lugar algum. Não somente isso. Era claro que os jogadores procuravam em seus passes exatamente aquilo que não havia: o tal homem de referência.

Defensivamente, não havia motivos para reclamar. A equipe estava compacta e, tirando o gol anulado de Herrera, foram poucas vezes que Prass teve de trabalhar. No entanto, o trem-bala não andava na velocidade que a torcida queria ver.

No segundo tempo, mesmo ainda sem dominar todos os equipamentos da máquina, Diego Souza vestiu o uniforme de maquinista e resolveu colocar o trem para andar. Com uma bela jogada, ele ultrapassou um zagueiro, o goleiro Jefferson e empurrou para o fundo da rede. Já em alta velocidade, Eder Luis mostrou oportunismo e marcou um golaço de meia-bicicleta.

Com uma larga vantagem sobre o adversário, o Vasco tirou o pé. Mas o maquinista Diego Souza deu uma pequena mostra de que, sob seu comando, o trem-bala vascaíno ainda tem muito a correr. Meia estreia com a camisa do Vasco deixando sua marca no clássico com o Bota.

(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)

Fonte: Jornal Lance