Torcida

Torcidas do Vasco precisam regularizar situação

Agostinho Taveira, que intermedeia a relação da diretoria do Vasco com as torcidas organizadas, fala sobre uma reunião que teve com João Jaques Busnello, major do GEPE (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios), nesta terça-feira (08/07).

"Deixar bem claro o seguinte. Não sou o responsável. Sou o porta-voz da decisão da diretoria. Não mando em nada. A diretoria é que vai decidir a filosofia de trabalho. Eu apenas vou passar, porque a gente não pode também deixar a torcida ir lá falar com o Luso [Soares da Costa, vice-presidente], Roberto [Dinamite, presidente]. Acabou esse negócio. Terei uma pessoa do clube, responsável, que faz parte do grupo. Pelo menos já tive duas reuniões com ele, mas é meio complicado. Hoje por exemplo estive no GEPE. O major falou que torcida tem que ter CNPJ, ata de constituição, o responsável. Eu não sabia disso. Se não tiver nada disso, não entram nem em campo com bandeira", disse no programa "Só dá Vasco", veiculado na Rádio Bandeirantes.

"A informação do major é que a torcida do nosso adversário está toda certinha, com cadastro, CNPJ. As únicas torcidas que não fizeram isso foram as do Vasco. Obtive a informação que a TOV tem e a Força Jovem também, segundo o major. Fica muito difícil para o clube".

Taveira também se reuniu com o promotor Rodrigo Terra, da Promotoria de Defesa do Consumidor do Ministério Público.

"Estive também reunido com o Rodrigo Terra. O clube é responsável pelo consumidor. O torcedor é um consumidor. É um problema muito sério, que as torcidas têm que entender".

Fonte: Vasco Expresso