Futebol

Torcida vascaína aguarda pelo menos um reforço de nome

Enquanto o Vasco não possuía patrocinadores, os recursos limitados não permitiam contratar jogadores exponenciais que viessem para ser titular. Hoje, a história é outra, mas nem tanto. Dispondo de verba de dois patrocinadores, os dirigentes especulam há algum tempo nomes interessantes que pudessem propiciar mais qualidade ao elenco e, conseqüentemente, montar uma equipe mais competitiva à altura da tradição do clube.

Nem a teoria, muito menos a prática, andam funcionando na Colina. Na antiga política do bom, bonito e barato, já criticada no final da década de 80, apenas a terceira opção está evidente no Departamento de Futebol Profissional nos últimos anos. Nomes desconhecidos do futebol brasileiro chegam em massa ao clube, deixando a torcida acostumada a não ter jogadores que causam impacto antes mesmo de entrar em campo. Anteontem, o Vasco acertou com o goleiro Rafael, campeão goiano pelo Itumbiara, mas o suplente Ricardo, oriundo do Caxias, da cidade serrana gaúcha de Caxias do Sul, e com passagens pela seleção nas categorias amadoras, sequer teve uma oportunidade.

A nova aposta para o ataque também é do Planalto Central e do mesmo Itumbiara, que já implacou três jogadores em São Januário porque o prefeito da cidade é um grande vascaíno, e os jogadores chegaram com o aval de Paulo César Gusmão colocados em DVD. Trata-se de Landu, jogador quase balzaquiano que chegou ao Rio com boas referências, apesar de o setor ser o mais qualificado do time, principalmente com o regresso de Leandro Amaral. A folha salarial do Vasco é modesta em relação aos demais clubes do Rio.

Fonte: Jornal dos Sports