Torcida, que começou cantando, sai do Maracanã vaiando mais uma derrota
O roteiro foi bem parecido com os jogos contra Joinville e Coritiba, mas desta vez, talvez, ainda mais doloroso. No mesmo local, contra adversários que se encontram ou na zona de rebaixamento ou ameaçados e um final igual - de resultados ruins para o Vasco e com a lanterna assegurada por mais uma rodada. As consequências diretas era sentidas em rápido olhar pelas arquibancadas do estádio. A torcida vascaína, que começou a noite celebrando Rafael Silva e cantando que o Vasco é o time da virada, teve mais uma noite de muito sofrimento no ano. A reação, que a cada dia parece mais difícil do Vasco no Campeonato Brasileiro, foi adiada novamente sem previsão de retorno.
O novo balde de água fria no Vasco vem apenas três dias depois do empate por 1 a 1 com o Flamengo, resultado que classificou o time para as quartas de final na Copa do Brasil. A torcida compareceu em número apenas razoável - pouco mais de 17 mil presentes - e não demorou a se irritar com a quantidade de erros do time. Na 21ª rodada, o Vasco coleciona fracassos no seu setor ofensivo. Na noite de sábado, até Romarinho, que ficara no banco apenas duas vezes em toda a competição, teve sua chance. E Andrezinho, até Thalles entrar no meio do segundo tempo, foi para o ataque, como último homem do Vasco.
De nada adiantou. São 14 jogos do Brasileiro em que o Vasco não conseguiu balançar a rede. São apenas oito gols em todo a competição. Para completar, o artilheiro do time no Brasileiro é Riascos, que tem apenas três gols e novamente - como já havia sido no jogo contra o Fla - foi o jogador mais vaiado no Maracanã. O último gol do time foi marcado pelo colombiano há seis jogos, na derrota de goleada para o Palmeiras (4 a 1 em São Januário). Anunciada no intervalo, a substituição do colombiano foi o momento de maior comoção dos vascaínos na arquibancada - a torcida vibrou como se fosse um gol.
Mas não foi só o gringo que foi vaiado. Amuleto da sorte em 2015 – com gols decisivos contra o Botafogo e com música de “matador de urubu” cantada nesse sábado à noite no Maracanã, em referência ao gol que eliminou o Flamengo da Copa do Brasil -, Rafael Silva também recebeu críticas dos vascaínos, que entraram em desespero quando a bola começou a rolar. Na primeira chance, boa triangulação entre Rafael Silva e Christiano, que passou para Riascos chutar fraco, longe do gol. Rafael também chutou mal de fora da área e, na melhor chance do primeiro tempo, Julio dos Santos nem chegou a concluir a gol – com o zagueiro do Figueirense cortando antes.
Foram pelo menos três lances em que os jogadores, de dentro da área, sequer chutaram a gol. O mais sintomático aconteceu no segundo tempo. Thalles, que entrou no lugar de Jean Patrick – Serginho foi para a lateral -, dominou, ajeitou e demorou até o jogador adversário cortar a bola. Em seguida, foi a vez de Rafael Silva chutar prensado, depois de demorar a concluir a gol. No segundo tempo, outra boa chance veio em cabeçadas de Christiano e Julio dos Santos, mas a bola não entrava de jeito algum. Faltava competência, mas, para Jorginho, também tranquilidade. O treinador voltou a repetir, como um mantra, que o Vasco “não vai desistir”.
Foram pelo menos três lances em que os jogadores, de dentro da área, sequer chutaram a gol. O mais sintomático aconteceu no segundo tempo. Thalles, que entrou no lugar de Jean Patrick – Serginho foi para a lateral -, dominou, ajeitou e demorou até o jogador adversário cortar a bola. Em seguida, foi a vez de Rafael Silva chutar prensado, depois de demorar a concluir a gol. No segundo tempo, outra boa chance veio em cabeçadas de Christiano e Julio dos Santos, mas a bola não entrava de jeito algum. Faltava competência, mas, para Jorginho, também tranquilidade. O treinador voltou a repetir, como um mantra, que o Vasco “não vai desistir”.
Fonte: ge