Torcida fairplay tenta levar o Vasco de volta aos tempos da Libertadores

A derrota para o Flamengo na final da Copa do Brasil de 2006 ainda ecoa em São Januário.

Mais precisamente na arquibancada do lado esquerdo das cadeiras sociais do estádio do Vasco, onde fica a Guerreiros do Almirante (GDA), criada logo após o time perder o título para o rubronegro.

Inspirada nas barras bravas, torcidas sul-americanas conhecidas pelo incentivo irrestrito ao time, a GDA completou um ano em agosto, não depende financeiramente do clube, presta contas na internet e criou um hino que será cantado sem parar hoje, contra o Juventude, às 20h30m.

A partir da música “Bebendo vinho”, da banda paulista Ira, os fundadores da GDA escreveram o hit vascaíno, com versos que lembram a conquista da Libertadores, em 1998, e o Expresso da Vitória.

- Foi uma loucura. A música virou febre no Orkut — disse Rodrigo Ferreira, um dos líderes, ao lado de Yuri Kebian e Bernardo Reis.

Ao contrário das pioneiras sul-americanas, a Guerreiros não é violenta, mas rejeita o rótulo de torcida da paz.— Não surgimos para fazer campanha nem pregar nada, mas para incentivar o time. É chato esse negócio de as outras torcidas dizerem \"estes caras são bonzinhos\". Porém, nunca brigamos, não é nosso objetivo — afirma Ferreira.