Torcida arco-íris Flacassa e Vasco vence o Lanús
Em um jogo marcado pela desconfiança da torcida, devido à derrota na decisão do segundo turno do Campeonato Carioca, para o Botafogo, o Vasco venceu o Lanús por 2 a 1, nesta quarta-feira, em São Januário, pela Taça Libertadores da América. O resultado se mostra perigoso, já que uma vitória simples da equipe argentina (1 a 0), dá a vaga aos Hermanos, que marcaram fora de casa.
Diego Souza faz pintura e Vasco vira primeiro tempo vencendo por 2 a 0
A partida começou um tanto quanto truncada em São Januário. O Vasco tentava sair em velocidade, utilizando sobretudo seus dois jogadores mais criativos, Felipe e Juninho Pernambucano, novidade do técnico Cristóvão Borges . Aos 12 minutos, o Reizinho mostrou a habitual categoria ao fazer bela jogada, cortando marcador e mirando o ângulo; bola, no entanto, foi mais alta que ele pensava.
Felipe arriscou outro chute perigoso aos 19, mas que foi por cima. Quatro minutos depois, o camisa 6 serviu bem Diego Souza, que ajeitou e chutou de virada, para defesa do goleiro. Na sequência, respostas argentina: Valeri recebeu sozinho na área e tentou encobrir Fernando Prass, que defendeu de ombro.
Aos 25, Eder Luis fez cruzamento e Alecsandro guardou: 1 a 0 para o Cruzmaltino no Caldeirão. Com 32 minutos, outro bom chute do camisa 8 vascaíno, assustando Marchesín. Diego Souza, em lance digno de craque, marcou um golaço aos 41 minutos, dando um chapéu e Braghieri e chutando forte, sem deixar a bola cair: 2 a 0.
Caída no ritmo vascaíno e vaias da torcida para Cristóvão
Logo aos dois minutos da etapa final, susto para o Giogante da Colina. Regueiro foi derrubado na área e juiz marcou pênalti. No entanto, voltou atrás após ver bandeirinha levantada.
O Lanús era paciente, esperava o melhor momento para sair nos contra-ataques. Porém, os donos da casa tentavam aproveitar os bons chutes de Juninho e a velocidade de Éder Luis, incisivo pelos lados.
Aos 17 minutos, um baque para a torcida presente. Em uma falha de Fagner, após cruzamento de Valeri, Regueiro matou no peito e fuzilou para o fundo das redes, diminuindo para os hermanos: 2 a 1.
Irritada com o gol e com a substituição do maestro do time, Felipe, a torcida cruzmaltina começou a vaiar o técnico Cristóvão Borges. Éder Luís arriscava chutes e se mostrava um dos melhores do Vasco no jogo. Aos 41, quase o empate: Regueiro tocou para Gutiérrez, que, cara a cara com Prass, destoou e chutou por cima. Mas terminou assim: 2 a 1 e a necessidade de jogar melhor fora de casa.
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