Torcedores sofrem para não assistir ao milésimo de Romário
A derrota por 2 a 0 para o Botafogo, no último domingo, foi das mais difíceis para os torcedores do Vasco que foram ao Maracanã. Além do resultado e da ausência do gol 1000 de Romário, quem se aventurou sofreu muito para entrar e sair do estádio.
Oficialmente, assistiram à partida 59.829 torcedores. O número real, porém, era bem maior. Às 18h15, 15 minutos antes do pontapé inicial, o policiamento abriu os portões. \"Abrimos o portão no primeiro tempo para evitar transtornos. Mas não tivemos nenhum incidente grave. O único que teve problemas fui eu, que estou com a pressão alta\", disse o major Marcelo Pessoa, porta-voz da polícia civil.
Por causa disso, o trânsito interno do estádio foi prejudicado e a polícia teve de fazer barricadas para evitar que torcedores invadissem áreas que já estavam lotadas. A medida, porém, não ajudou muito.
Na geral, no lado reservado aos torcedores do Vasco no anel inferior, não havia lugar para todos. Com isso, a maioria assistiu à partida em pé, apesar dos apelos no telão, que a cada 15 minutos pedia para as pessoas se sentarem.
No anel superior, o caso foi ainda mais grave. Novamente na área reservada ao Vasco, havia mais torcedores que cadeiras, fazendo com que pessoas assistissem aos jogos penduradas nas grades.
O holandês Joris Kramer, de 23 anos, que foi a jogo para ver o milésimo gol de Romário, ficou espantado com a cena. Acostumado à organização do estádios de futebol da Europa, chegou a temer pela segurança das mulheres e crianças que também tentavam entrar.
\"Na hora de entrar, eu fui levantado e me perdi das pessoas com quem tinha ido ao estádio. Fiquei assustado com o esquema que foi montado. A maneira com que a fila foi organizada, poderia resultar em uma tragédia\", explicou o torcedor.
No lado reservado à torcida do Botafogo também aconteceram tumultos. Não foram vendidos ingressos no Maracanã neste domingo e um grande número de torcedores ficou em frente ao portão protestando. No começo do primeiro tempo, os portões também foram abertos. A polícia tentou conter a invasão com violência.
Os incidentes fora do estádio duraram até o final do primeiro tempo. Milhares de pessoas se amontoavam na fila aos 14 minutos do primeiro tempo, tentando entrar no Maracanã, quando Lúcio Flávio marcou o primeiro gol da partida.
Holandês perde sandálias
Holandês de Eindhoven, cidade do primeiro clube europeu de Romário, o PSV, Joris Kramer foi neste domingo pela primeira vez a um estádio brasileiro. A cena surpreendeu o jovem estudante de desenho industrial.
Ele quase desmaiou para entrar no Maracanã e ainda perdeu as sandálias que usava. Assistiu ao jogo descalço e iria voltar para casa do mesmo jeito.
\"Acho que não foi a melhor das decisões vir para o estádio de sandálias\", disse, enquanto pousava para a foto acima, sobre a marca dos pés de Romário: \"Ele tem pés pequenos\", riu.
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