Tiago Reis estaria mais distante da Ponte Preta
Após uma primeira leva de contratações com enfoque no setor ofensivo, a diretoria da Ponte Preta agora concentra os esforços na busca por um zagueiro. Outra necessidade avaliada internamente é encontrar no mercado um "substituto" para Bruno Rodrigues.
As duas situações esbarram na concorrência de clubes da elite e também nas pedidas salariais dos pretendidos.
Para a defesa, por exemplo, a Macaca já tentou Derlan, da Chapecoense, e Cleberson, do CSA, mas a questão financeira atrapalhou as conversas, já que a Ponte entendeu que os valores estavam acima da realidade do clube. No caso de Cleberson, por exemplo, o interesse do Juventude foi outro obstáculo, valorizando ainda mais o jogador.
O mesmo aconteceu nas investidas sobre os atacantes Morato, do Bragantino, e Felipe Azevedo, com passagem de destaque pelo Majestoso entre 2015 e 2016, mas que acabou renovando com o América-MG para a temporada 2021.
Os quatro nomes estavam entre as prioridades da Ponte para as respectivas posições. Agora, o clube avalia outras opções mais acessíveis. Foi o caso do acerto com o meia Renan Mota.
Ele não aparecia na lista inicial, mas foi uma oportunidade de mercado que surgiu e que se encaixa nas características que o elenco precisava e também no perfil financeiro.
Qual a estratégia?
A diretoria estuda maneiras de abrir espaço na folha para reunir recursos e aumentar o poder de oferta para conseguir um zagueiro e um extremo.
A estratégia inclui esfriar outras negociações, como a de Tiago Reis (atacante do Vasco) e Gabriel Terra (meia-atacante ex-Juventude), que hoje estão mais para não se concretizar, além de liberar jogadores com salários relativamente altos, mas que não considerados peças essenciais no elenco.
Foi o que aconteceu com o lateral-esquerdo Ernandes e que pode acontecer com o volante Bruno Reis. O departamento de futebol e a comissão técnica acreditam que, em casos assim, a "reposição" por garotos da base (Jean Carlos na lateral esquerda e Léo Naldi e Igor Maduro no meio) não provocam um desnível técnico considerável e ainda dão um fôlego para os cofres do clube diante da diferença de vencimentos entre os jogadores.
O próprio recurso que estava separado para a renovação de Bruno Rodrigues (a última oferta foi na casa dos R$ 100 mil) é outra fonte que agora pode ser usada em outras peças na montagem do elenco.
Em relação à zaga, Fábio Moreno vai começar a preparação para o Paulista, a princípio, com apenas três opções: Ruan Renato e Rayan, que ainda não tiveram as renovações oficializadas pela Ponte, e o jovem Thiago, da base, uma vez que o também jovem Léo tem o futuro incerto e Luizão ainda ficará um tempo fora em recuperação da cirurgia na mão para corrigir uma fratura.
Até agora, a Ponte confirmou as chegadas do atacante Paulo Sérgio, vice-artilheiro do Brasil em 2020, com 23 gols, do meia-atacante Bruno Michel (ex-Figueirense) e do meia Thalles (emprestado pelo Goiás).
O clube também já tem acerto com Renan Mota, que estava no futebol japonês, e espera pela chegada do meia Vini Locatelli, da Chapecoense. A expectativa é que a dupla seja anunciada entre quarta e quinta-feira.
Fonte: geMais lidas
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