Futebol

Tatuagem de São Januário nas costas de torcedor preserva a imagem do estádio

É uma história de paixão por um time. O professor de educação física, Márcio Henriques, 42 anos, toda vida foi vascaíno. Além de ser um torcedor fervoroso, ele também carrega o legado de seu falecido pai, o que torna essa conexão ainda mais especial. 

Há mais de 10 anos, Marcio tatuou o estádio São Januário nas costas toda. Recentemente,  embora o time não esteja jogando a contento, ele resolveu restaurar a tattoo, deixando-a ainda mais viva. A restauração da tatuagem em homenagem ao time é um gesto que demonstra a profundidade de sua dedicação, crença e amor. 

De acordo com a esposa e jornalista, Monalisa Fagundes, Marcio é uma enciclopédia ambulante quanto o assunto é Vasco, sabe sobre hinos, camisas, linha do tempo, jogadores, fundação, etc. “Como um verdadeiro especialista em tudo relacionado ao Vasco, Márcio deve ter uma visão única sobre a história do clube, incluindo suas conquistas, lendas e momentos marcantes. Seu papel como professor de Educação Física e experiência como técnico de futebol americano só enriquecem sua compreensão dos esportes, permitindo que ele inspire outras pessoas a compartilhar dessa paixão”, disse.

Após a restauração, Marcio já planeja o próximo passo dessa singela homenagem. “Assim que eu esquecer um pouco da dor causada pela agulha, minha intenção é fazer uma nova tattoo, para complementar essa já existente. O complemento vai abranger o ombro, braço e peito”, comentou o torcedor.

Com as mudanças que vêm com a construção do novo estádio, prevista para 2025, a imagem que Márcio carrega em sua pele se torna ainda mais significativa, pois reflete um momento importante da história do Vasco que está se transformando. Essa tatuagem não só preserva a memória do antigo estádio, mas também representa a lealdade dos torcedores em tempos de mudança.

É interessante pensar em como essa história ressoa com a experiência de muitos torcedores que veem seus clubes passando por transformações, e reflete uma conexão emocional que permanece constante, mesmo diante de novas estruturas e desafios.

Foto: Reprodução/Jornalista Monalisa Fagundes

Fonte: Jornalista Monalisa Fagundes