Setor Jurídico do Vasco não quis se responsabilizar pela retomada do pleito
As eleições no Vasco ganharam mais um capítulo polêmico, na noite deste sábado. Depois de uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), assinada pelo ministro Humberto Martins, determinar a suspensão do pleito, a mesa diretora decidiu retomar a votação até o horário previamente previsto para o encerramento dos trabalhos, às 22h.
A mesa diretora foi composta pelo presidente do Conselho Deliberativo, Roberto Monteiro, o Vice-presidente da Assembleia Geral, Alcides Martins (Mussa já havia deixado o local), e outros dirigentes. A decisão conjunta foi pela reabertura dos portões e retomada das votações, com o argumento de manter a segurança de cerca de 100 sócios que estavam do lado de fora do clube, em busca de exercer o direito ao voto.
Na confusão o candidato Julio Brant, da chapa “Sempre Vasco” foi vaiado pelos adversários e chamado de golpista. O presidente Alexandre Campello também emitiu nota oficial responsabilizado Brant pela reviravolta de última hora.
O setor jurídico do Vasco não quis se responsabilizar pela retomada do pleito e forma institucional, para evitar problemas jurídicos.A ideia é que a responsabilidade recaia exclusivamente sobre a mesa diretora em caso de que haja problemas legais por descumprimento de decisão judicial.
Fonte: Esporte News Mundo