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Série B, queda de receitas, falta de garantias... O cenário atual do Vasco

Uma das principais promessas de campanha de Jorge Salgado durante a eleição do Vasco, o aporte financeiro de investidores, previsto no valor R$ 70 milhões em um primeiro momento, ainda não se concretizou.

Antes da posse, o grupo de Jorge Salgado previa usar a quantia para colocar salários de jogadores e funcionários em dia, além de investir no futebol, mas o rebaixamento para Série B, com a consequente queda de receitas, atrapalhou os planos, e projeção não se concretizou. A direção trabalha agora em um novo formato para arrecadar investimento externo.

Antes da eleição, Jorge Salgado afirmou que seu grupo, em encontros com mais de 50 investidores, já tinha captado cerca de R$ 25 milhões. O acordo, que não havia sido oficializado uma vez que Salgado ainda não havia sido eleito, previa carência de um ano. A taxa de remuneração seria de 7,5% ao ano, tendo como garantia receitas do clube.

Esse foi o problema. Com a queda da Série B, as receitas, antes previstas na ordem de R$ 200 milhões, caíram drasticamente para aproximadamente R$ 100 milhões. Consequentemente, as garantias planejadas foram comprometidas, e o acordo com os investidores foi desfeito.

O Vasco está refazendo o plano de captação de investimento dentro da nova realidade do clube, e a missão está com departamento financeiro, que tem o vice-presidente Adriano Mendes e o CEO Luiz Mello à frente. No balanço dos 100 dias o clube classificou o projeto com status em andamento.

Na semana passada, o Vasco apresentou seu balanço financeiro de 2020, com um aumento considerável de sua dívida líquida, hoje estimada em R$ 832 milhões. Nesta sexta, o clube apresentou seu Plano de 100 dias e calculou que 46% das metas foram atingidas. Outros 44% estão em andamento, enquanto 10% ainda não saíram do papel. Veja mais aqui.

Fonte: ge