Futebol

Sem Romário, Vasco ataca o Iraty com os amigos Edílson e Valdiram

À la Bin Laden, como bem definiu Renato Gaúcho, Romário segue desaparecido. No campeonato à parte, que é o clássico contra o Flamengo, o Vasco - já sem o camisa 11 - deu chá de sumiço na passividade e na má vontade. Dois defeitos inexistentes na amizade surgida entre Valdiram e Edílson, que fazem a dupla de ataque contra o Iraty, hoje, às 15h30min, em jogo de ida pela segunda fase da Copa do Brasil.
Em seu primeiro dia na Colina, o Capetinha se aproximou do na época badalado Valdiram, que acabara de estrear bem, e puxou conversa.

- Não conheço você, nem nada.

Só vim dizer que, se você foi contratado, é porque tem capacidade. Engraçado que na hora ele ficou meio surpreso - relembrou Edílson.

Desse encontro nasceu uma cumplicidade entre os dois. Contra a Portuguesa, em São Januário, na primeira rodada do returno, Edílson acompanhava o jogo ao lado do presidente Eurico Miranda quando se deu conta de que Valdiram estava falhando na hora de se movimentar. No intervalo, o Capetinha foi até o vestiário do Vasco e deu conselhos ao amigo.

- Não assisti ao segundo tempo, porque fui para Salvador. Mas depois vi que Valdiram fez um gol na partida. Foi de sorte, mas valeu - riu Edílson, referindo-se ao gol de canela do companheiro, o seu primeiro pelo clube. - Fico feliz por tê-lo ajudado. Hoje, Valdiram é um dos meus melhores amigos no Vasco.

Se o Capeta, associado ao Diabo, é sinônimo de maus conselhos, Valdiram descobriu justamente o contrário com o Capetinha Edílson.

- Ele é um cara muito fácil de fazer amizade. Edílson é experiente, passou por grandes clubes e é pentacampeão mundial. Respeito o que ele me diz. Nós sempre conversamos - disse Valdiram, que hoje mora na Barra, perto de Edílson.

Fonte: Lance