Sem dinheiro em caixa, diretoria sai em busca de recursos

Assim que assumiu o Vasco, Roberto Dinamite confessou que o caixa do clube estava zerado. Por isso, corre atrás para honrar seus compromissos e o orçamento de cerca de R$ 2 milhões mensais no próximo dia 20. Após reuniões, algumas idéias estão delineadas.

Como tem contratos com a MRV (cerca de R$ 3,5 milhões ao ano) e o Habib’s (cerca de R$ 400 mil anuais) até o final do ano e as verbas já foram praticamente utilizadas, há alternativas. Novos espaços no uniforme da equipe de futebol, como os shorts e os meiões, poderão ser disponibilizados a interessados.

Atualmente, a empresa de engenharia já estampa sua marca na frente da camisa e a rede de lanchonetes, nas mangas.

– Uma rescisão com as atuais empresas está descartada. Podemos conversar, mas cumpriremos nosso compromisso – diz o vice geral do clube, Luso Soares da Costa.

Com a Nestlé, o clube foi procurado para desenvolver uma nova promoção de ingressos, como em 2007.

Ajustes ainda estão em fase de planejamento. Já com a construtora de veículos de transporte Volkswagen, o Vasco, com o restante dos integrantes do Clube dos 13, desenvolve uma parceria sobre uma nova frota de ônibus, decorados com símbolos de cada clube.

Por fim, a Bolsa de Gêneros Alimentícios do Rio é outra alternativa.

Durante a campanha, Dinamite esteve na sede da entidade, que conta com portugueses e torcedores do Vasco. Agora, a diretoria deverá fazer nova visita cordial. Mas uma ajuda de amigos do Vasco também não poderia ser descartada.