São Paulo não pretende renovar com Breno, que deve ficar no Vasco
Fim de temporada se aproximando e chega aquele momento em que o mercado de transferências se agita. Mas não é apenas de contratações que se forma um clube. Algumas vezes o desejo maior é renovar o contrato de quem já está presente, tornou-se fundamental ao longo da temporada, mas o vínculo está no final. A reportagem do ESPN.com.br apresenta abaixo dez casos que exemplificam exatamente essa situação. Confira:
Renato Gaúcho
O treinador retornou ao futebol na temporada passada após dois anos e meio sem trabalhar. Chegou sob desconfiança em setembro e assinou um contrato até dezembro de 2016, mas em menos de seis meses de trabalho surpreendeu. Levou o time ao título da Copa do Brasil, a primeira conquista nacional na elite desde o triunfo no mesmo torneio em 2001. A taça motivou a diretoria a renovar com ele por mais um ano.
Neste ano obteve um feito que deixou os gremistas ainda mais orgulhosos. Conquistou a taça da Copa Libertadores, a terceira da história do clube, ao derrotar o Lanús, da Argentina, na decisão. O título assegurou o time no Mundial de Clubes, que começará na próxima semana. Após o feito, Renato Gaúcho até cobrou da diretoria que faça uma estátua sua, em tom meio de cobrança e meio de brincadeira. Hoje não tem torcedor algum que não o queria no clube.
Ricardo Oliveira
Ele chegou ao Santos sem muitos defensores em 2015 com um contrato de seis meses. Justificou em campo a aposta do clube. Foi artilheiro e campeão do Estadual, feitos fizeram com que ganhasse um contrato de um ano e meio, com término em 31 de dezembro da temporada atual. Mas neste ano o atacante não conseguiu repetir o bom desempenho. Jogou menos vezes e marcou pouco (apenas 12 gols em 40 jogos).
Apesar de um ano nada empolgante Ricardo Oliveira, 37, tem defensores para renovar com o Santos. O presidente Modesto Roma Júnior prometeu ao atacante que tratará do tema caso saia vencedor na eleição do clube, no próximo dia 9. A ideia é oferecer um acordo por produtividade.
Juan
O zagueiro de 38 anos tem vínculo com o Flamengo até o final da atual temporada. A idade poderia ser um dificultador para que ele renovasse o contrato, mas as atuações no segundo semestre de 2017 falam mais alto. Ele se tornou o líder da defesa rubro-negra, uma referência na área e a identificação com a torcida fala por si só.
Danilo
Um tricampeão brasileiro pelo Corinthians, ainda que no título deste ano ele tenha atuado apenas alguns minutos, o credenciam para renovar com o clube. E é isso que vai acontecer. A diretoria alvinegra já manifestou publicamente que pretende contar com ele por mais uma temporada.
Aos 38 anos, Danilo sofreu uma grave lesão em agosto do ano passado, correu o risco de amputar uma das pernas e só retornou no final da atual temporada. Participou de alguns minutos do jogo que confirmou o título do Brasileiro. Mas, mesmo sem jogar, teve como grande defensor o técnico Fábio Carille. O comandante elogiou o comportamento do jogador perante o grupo de atletas, a liderança e disse que precisará de alguém experiente como ele em 2018.
Breno
O contrato de Breno com o São Paulo terminará ao final de dezembro. O time tricolor não pretende renovar com ele, mas o Vasco, equipe para qual foi emprestado em maio deste ano, se reencontrou. Passou a ter boas atuações ao lado de Anderson Martins, conseguiu ter sequência, superando os problemas físicos, e é dono da posição. O presidente vascaíno, Eurico Miranda, já garantiu que contratará o defensor de forma definitiva.
Jucilei
O fato de o São Paulo e o volante estarem juntos tentando convencer Shandong Luneng a permitir com que o jogador possa permanecer no clube brasileiro explica muito. Jucilei chegou em 12 de fevereiro. Não empolgou de cara. Parecia lento, um pouco acima do peso. Virou reserva e parecia que o destino conspiraria para que ele terminasse a temporada na reserva, apagado. Mas aos poucos recuperou a confiança, passou a retomar espaço com Dorival Júnior e voltou a ser titular. Foi peça importante no meio de campo (ao lado de Petros e Hernanes) resgatando o time da zona de rebaixamento e colocando na zona de classificação para a Copa Sul-Americana. Por isso, hoje, a comissão técnica enxerga na permanência dele o peso de uma contratação e batalha para que isso ocorra.
Robinho
O assunto divide torcedores atleticanos. Mas não parece dividir a diretoria do clube mineiro. Hoje os profissionais são favoráveis à permanência do atacante, que até sinalizou que poderia sacrificar parte dos salários para facilitar a renovação. Ele subiu de produção desde a chegada do técnico Oswaldo de Oliveira - antes, com Rogério Micale chegou a virar reserva. Disse estar adaptado à cidade, gostar da torcida e sentir-se em casa no clube. Ou seja, ele quer ficar. A diretoria só não renovou porque haverá eleição presidencial no próximo dia 11 e o resultado pode mudar todo o planejamento.
Hudson
O Cruzeiro já até conversou com o agente de Hudson para ver a possibilidade de contratá-lo, uma vez que o jogador está emprestado pelo São Paulo até o final desta temporada. O técnico Mano Menezes trata como prioridade a permanência do volante. Uma possibilidade seria o time celeste oferecer jogadores para a equipe tricolor. Mas, por conta do fracasso de Neílton e da demora para Edimar se adaptar ao chegarem na capital paulista, o caminho parece ser mesmo o de negociação direta. A equipe do Morumbi quer 1,5 milhão de euros (R$ 5,7 milhões) para vender os 50% dos direitos econômicos de Hudson (o restante pertence a investidores).
D'Alessandro
Símbolo de renascimento do Internacional e também de um passado não tão distante de glórias, D'Alessandro é amado pelo lado colorado de Porto Alegre. Mesmo com 36 anos, o argentino mostrou que ainda tem muita lenha para queimar. Por isso a diretoria já deixou apalavrado com ele a renovação. A ideia é que o novo contrato tenha duração até dezembro de 2019, quando o jogador deve, inclusive, pendurar as chuteiras.
Alan Ruschel
Foram apenas oito partidas em 2017, mas Alan Ruschel tem um significado para a Chapecoense que extrapola os gramados. Ele foi um dos sobreviventes no acidente aéreo sofrido pela delegação da Chape há um ano, quando a equipe viajava para a Colômbia para jogar a final da Copa Sul-Americana. Recuperou-se fisicamente e psicologicamente. Por isso é um símbolo de resistência, de superação, de sobrevivência. Mas o vínculo terminará em 31 de dezembro e ele terá de retornar ao Internacional, com quem tem contrato até o final de 2018. A diretoria chapecoense já iniciou conversas para tentar a contratação dele em definitivo.
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