Saiba por onde anda o atacante Luisão, um dos heróis da Libertadores-98
Luizão não disputa uma partida oficial desde o dia 23 de outubro do ano passado, quando sofreu uma ruptura no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo. Apesar disso, o vasto currículo de clubes e títulos rendeu ao atacante uma série de convites para esta temporada. A decisão de ficar no São Caetano, porém, reflete uma preocupação do jogador com a família e a visibilidade.
"O São Caetano é um clube legal, que honra seus compromissos. E eu precisei pensar nos meus filhos na hora de decidir. Estou perto de São Paulo e não precisei fazer uma mudança com eles. Eles não precisaram sair do colégio ou ir para outro estado só para eu jogar a Série A do Brasileiro", contou Luizão.
Liberado para retomar as atividades normalmente, Luizão tem sido submetido a um programa de condicionamento físico para reforçar o ataque do São Caetano. Depois de passagens de sucesso por alguns dos principais clubes brasileiros, o atacante admite que vive uma realidade diferente: "Estou acostumado com times grandes, mas me dou muito bem com o pessoal aqui e estou feliz".
Aos 32 anos, o centroavante já defendeu 14 equipes na carreira (Guarani, Paraná Clube, Palmeiras, Deportivo La Coruña, Vasco, Corinthians, Grêmio, Hertha Berlim, Botafogo, São Paulo, Nagoya, Santos, Flamengo e São Caetano). Com base nessa vivência, aposta na visibilidade de atuar no ABC.
"Eu não sei se quero mais sair do Brasil ou mesmo ficar longe de São Paulo, mas é claro que o São Caetano é bom demais e pode mostrar o futebol de todo mundo que está aqui", projetou Luizão.
Além da própria trajetória, essa valorização da visibilidade aparece nas conversas de Luizão com os outros jogadores do São Caetano: "O Douglas é um exemplo. Ele fez um grande trabalho aqui e saiu para o Corinthians. Falo sempre para os mais novos que eles podem dar vôos mais altos se forem bem aqui".