Romário sonha em ser cartola e torce pelo sucesso do Japão na Copa
Quando os fogos de 2006 iluminaram a noite na luxuosa cobertura do Golden Green, Romário brindou o primeiro dia do resto de uma carreira de sucesso. Era o começo do fim. Mas, em vez de tristeza, o Ano Novo lhe trouxe intuição para prever o futuro.
Em entrevista exclusiva ao ATAQUE, Romário revela suas previsões: trocará a camisa 11 por um cargo de dirigente, que será respeitado mesmo sem usar gravata; fará campanha em favor das crianças com síndrome de Down, e, com a ajuda do cara lá de cima, que não costuma abandoná-lo, verá Brasil e Japão classificarem-se para a segunda fase da Copa.
Tão surpreendente quanto a artilharia do Brasileirão, Romário anuncia que vai torcer para que a seleção japonesa tenha vida longa na Alemanha. Ainda que isso seja bom para Zico, um dos maiores inimigos que fez no futebol.
ATAQUE - Quais os seus sonhos para 2006, o último, provavelmente, da carreira.
ROMÁRIO - Espero que o primeiro semestre seja melhor para mim que os seis primeiros meses de 2005. E, como brasileiro, espero que nossa Seleção conquiste a Copa.
ATAQUE - O Zico acha que os brasileiros vão torcer também por ele. Você vai torcer pelo Japão?
ROMÁRIO - O Japão é uma nação muito simpática, que acolhe bem os brasileiros. Além disso, os rubro-negros são maioria no Brasil e, por isso, vão torcer pelo Zico. E eu, particularmente, gostaria que o Japão fosse o segundo do grupo, sim.
ATAQUE - Quer dizer, então, que suas divergências com o Zico estão superadas?
ROMÁRIO - Vou torcer pelo Brasil e, em segundo lugar, pelo Japão, independentemente do Zico. O treinador dos japoneses poderia ser o Pedro ou o João, que eu torceria do mesmo jeito. E esse negócio de torcer contra não faz sentido. Quando se tem talento e personalidade, não há torcida contra que atrapalhe.
ATAQUE - Já decidiu o que vai fazer quando parar de jogar?
ROMÁRIO - Depois que parar, vou continuar no futebol. Existe uma boa possibilidade de eu ser dirigente. Não sei que tipo de dirigente, mas acho que, talvez, pegue um cargo de vice de futebol. Só sei que vou ter autonomia para mandar.
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