Rompimento com a Umbro pode render processo contra o Vasco
Vasco contrata mais um: o processo da Umbro
Rescindir: é o ato de encerrar um contrato em vigor através de acordo entre as partes, nada mais restando a discutir.
Resilir: é o ato de romper unilateralmente um contrato em vigor
Na passada sexta-feira, dia 23/06, através de comunicado à imprensa, a UMBRO, confirmou o que já era esperado: o Vasco rompera unilateralmente o contrato em vigor, que terminaria apenas em maio de 2007. Sem o seu consentimento e sem o pagamento da multa rescisória, cerca de R$3,5 milhões de reais. O Vasco não rescindiu o contrato, ele resiliu. Resilir, é a formula para mais um processo.
O Vasco e a empresa fornecedora de material esportivo Reebok, tinham divulgado na semana anterior, no dia 20/06, a assinatura de um contrato que terá vigência entre 1º de julho de 2006, até dezembro de 2009, cujos valores não foram divulgados. A Reebok que nas negociações anteriores com o Internacional e com o São Paulo divulgou os valores do contrato, desta vez foi impedida pelo Presidente do Vasco de divulgá-los.
De olho nas \"luvas\" e na antecipação de recursos do novo contrato com a Reebok, para saldar algumas dívidas importantes, como o salário do jogador Edilson, que beirava os três meses de atraso e por isto não voltara das férias, o Presidente desta vez decidiu encobrir a insolvência do Clube, contratando para o futuro mais uma ação judicial onde o Vasco será condenado a pagar mais uma indenização por volta de R$5 milhões de reais. Como no Caso Penalty, somados a multa indenizatória constante do contrato, os danos à marca, os lucros cessantes do fornecedor pelo rompimento antecipado, as despesas judiciais e sucumbências, tudo isto pelo rompimento do Contrato.
Não relacionei aqui as despesas com os advogados, pois na verdade para a diretoria do Vasco as despesas com os advogados que \"defendem\" (sic) o Clube, são receitas para os amigos, que receberam nos dois últimos anos, conforme os \"balanços aprovados\" (sic), R$2 milhões de reais. Os próprios advogados do Clube devem aplaudir estas decisões da Presidência, pois são sócios dos seus resultados.
Imaginem como deve ser negociar um contrato com um Presidente de pires na mão, com os credores telefonando, sendo processado em mais de 187 ações e o \"principal jogador\" sequer voltando de férias. Tudo isto é que justifica a não divulgação dos valores. Mais uma vez faltou tudo a esta Presidência: - Credibilidade, Competência e Transparência.
Com mais este rompimento de contrato, o Vasco confirma a total falta de seriedade e responsabilidade da sua Diretoria, causando ainda inúmeros prejuízos a todos os parceiros revendedores dos nossos produtos que há menos de dois meses tinham renovado seus estoques com o lançamento da nova camisa. Assim, como pode o Clube conseguir bons contratos?
Não vou aqui discutir a capacidade ética da atual Presidência para a assinatura de um contrato que abrangerá todo o próximo mandato, 2007-2009, pois não a tem. Também não vou cobrar a apresentação deste contrato ao Conselho Deliberativo, pois este mesmo Conselho, quando \"aprovou os balanços\" que não viu, demonstrou a sua incapacidade de cobrar qualquer coisa e ridicularizou os seus próprios votos. Pobres destes \"Conselheiros\" que não sabem o seu verdadeiro papel, atualmente mais parecido com o papel que sustenta as carteiras dos falsos sócios, com a tinta de uma gráfica qualquer.
Estamos nos preparando para viver o próximo período eleitoral do Clube. Este contrato foi a fórmula encontrada pela Presidência de financiar o Clube até novembro, encobrindo as mazelas ainda desconhecidas da sua administração. Este e outros contratos poderão surgir como manobras eleitoreiras onde os prejuízos ao Clube só poderão ser desmascarados no futuro. Todos devem se lembrar dos seguidos rompimentos de contratos de fornecedores de material esportivo que
tantos prejuízos vêm causando ao Clube: Penalty e Kappa. Agora neste time entra a Umbro.
Qual será o próximo contrato deste Presidente?
Por um Vasco Grande!
Ao Vasco Tudo!
José Henrique Coelho
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