Romário é esperado hoje no Vasco; Renato nega crise com o Baixinho
Nada como uma segunda-feira de folga para esfriar os ânimos. Pelo menos é nisso que o Vasco aposta na tentativa de evitar mais atrito entre Romário e Renato Gaúcho. Amigos de longa data, os dois ficaram estremecidos depois que o treinador substituiu o camisa 11 no segundo tempo do clássico contra o Fluminense, domingo, no Maracanã. A expectativa no clube é de que o atacante reapareça numa das atividades do treino integral, apesar de sua presença ser sempre facultativa em território vascaíno.
Romário e Renato não se encontraram no vestiário, após o clássico. O jogador deixou o estádio logo depois que o Fluminense marcou o segundo gol, empatando a partida em 2 a 2. O treinador, no entanto, não acredita que o episódio venha a abalar os velhos laços de amizade e respeito. Renato chegou a falar em \"tempestade em copo d\"água\" ao ser perguntado se o episódio teria desdobramentos. Para ele, tudo já está superado.
- Por mim, esse assunto morreu. Aliás, nem nasceu. Apenas achei melhor tirá-lo. Não há polêmica - garantiu ontem o treinador.
Como a atividade física da tarde foi marcada para o Vasco-Barra, as chances de o craque aparecer são grandes. Do contrário, deve participar do coletivo na quarta-feira, em São Januário. No treino com bola, porém, as atenções de Renato estarão voltadas também para outro medalhão. Depois de ficar fora até do banco de reservas do clássico com o Fluminense, Edílson corre contra o relógio para provar à comissão técnica que tem condições de enfrentar o Americano, domingo. Renato explicou após o clássico com o Fluminense que a decisão de deixar o Capetinha de fora partiu do próprio jogador.
- Quando o Edílson se apresentou, marquei um treino mais forte na sexta-feira para saber como ele se sentiria. Ele conversou comigo e disse que não tinha a mínima condição de jogar o tempo que fosse - afirmou o técnico.
Enquanto Renato tenta contornar os problemas dentro de campo, fora dele a diretoria trava batalhas na Justiça. O policial militar Luciano Ferreira de Souza ganhou R$ 5 mil por danos morais por decisão da juíza Maria da Glória Bandeira de Mello, da 8 Vara Cível do Rio. O PM estava na partida do time contra o São Caetano, em dezembro de 2000, e teve a perna esquerda ferida por causa da queda do alambrado em São Januário. Ele foi encaminhado ao Hospital Souza Aguiar. O Vasco alegou que o desabamento ocorreu por causa de brigas na torcida e que não teria como evitá-las.