Romarinho segue os passos do pai
Um privilégio que todos os grandes futebolistas da história do futebol mundial gostariam de ter acesso seria verificar, já fora dos relvados, o aparecimento de um descendente que desse seguimento ao legado de família, provando que os genes do futebol terão uma força insofismável.
Pois bem, este será o caso de um antigo goleador, uma velha glória brasileira que sempre se revelou um autêntico \"terror\" para as balizas adversárias, tendo conseguido numa vida de 30 anos de futebol, desde a infânia no modesto Olaria até ao final da carreira no América do Rio de Janeiro, que como denominação oficial será America, segundo os estautos do clube carioca, clube do coração do pai, que veio a homenagear.
Falamos de Romário, que sentirá na actualidade um \"gostinho\" especial em ver um dos seus seis filhos, Romarinho, dar agora continuidade à fama do pai, mostrando-se um atacante de golo fácil. Porém, o \"jovem Baixinho\", de 17 anos, não será uma \"fotocópia\" do pai, contando como primeira grande diferença o número que enverga.
Ao contrário do seu progenitor, Romarinho, avançado como o pai, não utiliza a famigerada camisola 11 à qual tantas ocasiões os adeptos do futebol ligaram o nome do \"Baixinho\", algo que não o impede de na génese competitiva conter o melhor que o pai detinha nas suas características como jogador, a obtenção de golos.
Os genes goleadores de Romário passaram para o seu filho, que marca com facilidade
O promissor Romarinho segue a sua ainda curta carreira num emblema também marcante para o seu pai, o Vasco da Gama, por onde passou por quatro ocasiões, somando importantes 80 golos na sua mediática contagem de 1000 golos apontados em toda a sua carreira. Romário Júnior, conhecido como Romarinho, vai deixando a sua marca, somando tentos no plantel de Juvenis do emblema vascaíno, que disputa o Campeonato Carioca sub 17, onde vai brilhando com a camisola 9 nas costas.
Romarinho vem mostrando ser um jovem forte mentalmente, não se atemorizando com a pressão inerente ao facto de todos os olhos recaírem sobre si, cobrando-lhe a responsabilidade pelo transporte da \"marca Romário\". Ainda na última partida disputada pela equipa sub 17 do clube do Rio de Janeiro, o avançado natural de Barcelona, uma vez que nasceu no tempo em que o seu pai fazia sucesso em Camp Nou, mostrou a sua habilidade natural para marcar.
O jovem goleador bisaria numa goleada conseguida pelo Vasco frente ao Manhattan Kickers, um emblema sénior e amador dos EUA, sediado em Nova Iorque, que disputa a Cosmopolitan Soccer League, uma espécie de campeonato distrital nova-iorquino, tendo apontado o primeiro e o sexto tentos do jovem conjunto brasileiro numa gorda vitória por 8-0.
Dos golos de Romarinho destaca-se claramente o seu segundo golo, visto como uma preciosidade, dominando com o peito, desviando o esférico sem hipótese para o guarda-redes americano, um momento que pareceu retirado dos anos 90, quando Romário, que poderá agora sentir um orgulho paternal, \"despejava\" golos.
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