Rodrigo Polleto comenta situação física de Felipe: "Sob controle"
O Vasco empatou ontem em zero a zero com o Fluminense. Após a partida, vários jogadores, entre eles Felipe, saíram reclamando de dores na panturrilha.
Em entrevista ao repórter Gustavo Penna, da Super Rádio Brasil, Rodrigo Polleto, preparador físico do Vasco, comenta o desgaste dos atletas e informa que está tudo sob controle:
- Eu conversei com o Felipe, e isso é um desgaste normal do jogo. Até em função da gente ter tido dois clássicos em sequência, há um desgaste psicológico, também. A gente teve que jogar com certeza no limite, e tem que ser assim em todos os jogos. Mas com certeza, em se tratando de dois clássicos, tem mais o fator psicológico, é um desgaste maior, uma preparação mais forte. Ontem também foi um jogo em que a gente viu que outros atletas sentiram o desgaste, do Fluminense, também do Vasco. Em função do calor demasiado, em função desse stress psicológico todo. O Felipe, com 30 minutos do segundo tempo, ele começou a sentir um pouco de câimbra nas pernas. Isso também pode ser causado pelo desgaste de hidratação. O atleta sua muito e se desidrata bastante durante o jogo. Ele sentiu um pouco de câimbra na perna, dessa fadiga pelo stress do jogo, pelo jogo estar numa velocidade alta. A gente considera como normal. É um jogador com quem a gente sempre tem alguns cuidados durante a semana, em termos de treinamentos. É um atleta que se cuida, mas a gente sabe que um jogo nesse nível é muito desgastante. Lógico que o jogador vai sentir. Independente do jogo, do momento dentro do campeonato, pode sentir alguma situação favorável ou desfavorável, mas está praticamente tudo sob controle. Foi mais este desgaste, com um pouco de câimbra nas pernas. Ele é um, jogador inteligente, já pediu para ser substituído, para que entrasse outro jogador numa melhor condição e desse sequência no trabalho, sem prejudicar a equipe.
Devido aos aparentes sinais de problema muscular, treinamento de Felipe tende a ser ainda mais específico daqui para a frente?
- Eu até coloco isso como não sendo problema muscular. A gente considera mais grave quando há dor localizada em algum ponto. Aí, sim, pode se considerar uma lesão muscular, quando é pontual. Mas o que o Felipe teve foi um desgaste geral. Ele sentiu câimbra nas duas pernas. Isso é fator do cansaço, da fadiga do jogo, do stress emocional, da desidratação que ocorre, porque o jogo teve um ritmo muito grande. Isso a gente considera como normal, dentro de um jogo, de uma partida. Claro, a gente tem um cuidado especial sempre com o Felipe, a gente conversa bastante com ele, faz trabalhos diferenciados, e isso vai continuar ocorrendo. A gente vai ter um bom trabalho bom de recuperação agora para ele, nessa tarde de treinamentos. A gente espera, com isso, continuar monitorando esses sinais que o corpo oferece, para que ele possa estar sempre dentro de campo rendendo o máximo possível. Isso foi pontual nesse jogo. A gente vai procurar fazer um planejamento para que ele, durante essa semana, tenha um treinamento com maior cuidado e possa estar sempre à disposição em todos os jogos.