Rodrigo Caetano: "Tenho um contrato moral com o Vasco"

Rodrigo Caetano estava impedido de dar declarações por conta de uma suspensão imposta pelo TJD após criticar a arbitragem da semifinal da Taça Rio, contra o Flamengo. Por isso, o diretor executivo não pôde se pronunciar na quarta-feira sobre a invasão de um grupo de torcedores ao treino do Vasco. Com o fim da punição, nesta sexta, o dirigente abriu o verbo e disse que nunca pensou em deixar a Colina, apesar de ter ficado bastante chateado com o ocorrido.

- Tenho dois contratos com o Vasco. Um, moral, que é o mais importante. O outro é jurídico, que vai até o dia 31 de dezembro. Espero que nenhum deles seja quebrado. Meu respeito é total em relação à torcida, mas é óbvio que fiquei insatisfeito com o que aconteceu. Essa exposição manchou o trabalho da instituição Vasco da Gama. Me senti ofendido mesmo. O torcedor tem todo direito de contestar, desde que sejam respeitados os limites. Principalmente, os limites do seu local de trabalho. Mas eu tenho um respeito pelo presidente e um compromisso até com o torcedor. Espero deixar um legado aqui – disse.

Profissional reconhecido no mercado, Rodrigo vem sendo assediado constantemente por outros clubes. Entre eles, Fluminense e Flamengo, arquirrivais cruzmaltinos. A invasão poderia ser a chave para a saída do diretor. Mas ele garante que sequer negociou com outras equipes.

- Apesar das dificuldades que temos aqui, é normal que nosso projeto esteja despertando interesse de outros clubes. Mas jamais poderia ter tido qualquer negociação com outro time enquanto tiver contrato em vigor com o Vasco – garante.