Política

Rodrigo Caetano só sai caso Dinamite perca as eleições

A antecipação do anúncio de Sandro Lima como vice-presidente de futebol do Fluminense, ao que parece, foi por um bom motivo, de acordo com os planos da diretoria. Se antes o ex-vice de esportes olímpicos não aceitava trocar de pasta sem a contratação de um gerente executivo, o que o fez mudar de ideia é a espera pelo nome considerado ideal para o cargo: Rodrigo Caetano.

Responsável pelo futebol do Vasco, o dirigente é o nome de consenso entre diretoria e, principalmente, patrocinador, que já tentou tira-lo de São Januário em algumas oportunidades. Desta vez, contatos iniciais foram estabelecidos e ficou pré-determinado que as conversas vão evoluir de acordo com as eleições presidenciais do Vasco, marcada inicialmente para o dia 28 de junho.

Basicamente, a negociação depende da continuidade de Roberto Dinamite no clube da Colina. Caso o mandatário atual seja reeleito, a tendência é de que Rodrigo Caetano permaneça em São Januário. Um revés nas urnas, porém, abre o caminho para o Tricolor que, no panorama atual, está disposto a aguardar o desenrolar dos fatos. As informações, inclusive, vão ao encontro da declaração de Sandro Lima em entrevista coletiva nesta quarta-feira.

Perguntado sobre a previsão para a chegada do diretor executivo, ele estipulou um prazo de cerca de 30 dias, discurso diferente do que vinha sendo usado por Peter Siemsen, de busca por uma solução rápida. Com a chegada do novo vice, resolve-se temporariamente o problema da falta de um representante no departamento de futebol e diminui as cobranças internas ao menos até a chegada de Abel Braga, marcada para 12 de junho.

Nomes como Paulo Bhering, Alexandre Faria, Paulo Jamelli e Cícero Souza são bem vistos nas Laranjeiras, a tendência, entretanto, é que o sonho de contar com Rodrigo Caetano postergue por pelo menos mais um mês e meio o plano que, a princípio, seria posto em prática desde janeiro.

Fonte: ge