Rodrigo Caetano planeja 2011 sem saber se fica no Vasco
Com chances remotas tanto de classificação para a Libertadores quanto de rebaixamento, o Vasco já volta as atenções para 2011. Alguns contratos já foram renovados (Fernando Prass, Dedé e Rômulo) e outros estão sendo estudados. Mas a renovação que mais preocupa não é de nenhum funcionário que atue dentro das quatro linhas. O vínculo do diretor-executivo Rodrigo Caetano termina em dezembro e ele ainda não chegou a um acordo com o clube.
Segundo Rodrigo, o excesso de jogos não permitiu que ele e o presidente Roberto Dinamite tivessem ainda uma conversa definitiva. Mas as dificuldades na renovação vão muito além da falta de tempo.
Três clubes brigam por ele: Grêmio, Fluminense e o próprio Vasco. Em São Januário, um dos problemas está no fato de as eleições ocorrerem no meio de 2011. Caso a atual diretoria perca o pleito, não há garantia de manutenção dos projetos que estão sendo discutidos atualmente.
No momento estou planejando 2011. Mesmo que depois o projeto seja tocado por outra pessoa disse Rodrigo.
Quando o assunto é salário, o time das Laranjeiras se sobressai. Apoiado pela patrocinadora, o Fluminense oferece salário alto para o que é pago atualmente pelo mercado. Mas a falta de autonomia no clube, onde a mesma patrocinadora interfere no futebol, deixaria o executivo menos propenso a aceitar a proposta.
O Sul parece ser o destino mais provável. O presidente eleito Paulo Odone, que já trabalhou com Rodrigo, espera tê-lo no grupo que irá gerir o Grêmio a partir de dezembro.
Ele sabe que eu gostaria de contar com ele. Não temos um plano B. Se ele não aceitar, teremos que pensar em outra pessoa disse Odone.
No centro das atenções, Rodrigo evita dar qualquer declaração que indique seu futuro. Resta aguardar as cenas dos próximos capítulos.