Rodrigo Caetano fala sobre reforços, Gaúcho, Dorival Júnior, Philippe Coutin

Diretor-executivo do Vasco, Rodrigo Caetano não para de trabalhar. Envolvido em negociações e solucionando os problemas internos do futebol profissional do clube, o dirigente concedeu entrevista ao site Justicadesportiva.com.br e falou sobre as condições do time para disputa do Campeonato Brasileiro, da saída do técnico Dorival Júnior e das situações de Philippe Coutinho e Carlos Alberto.

JD – O Vasco voltou à elite do futebol brasileiro e manteve a base campeã da Série B. Isto é suficiente? O time atual tem condições de ir bem no Campeonato Brasileiro?

Rodrigo Caetano – “Só o tempo poderá responder. Mas temos certeza de que nosso elenco certamente está entre os melhores da competição. Muitas análises foram feitas com base nos estaduais, que acaba mascarando a realidade. Muitos jogadores estão chegando agora, vã de adaptar com o tempo e vão dar o retorno no momento certo. Procuramos manter a base da Série B e trouxemos alguns atletas de qualidade, dentro da nossa realidade. Esperamos fazer um campeonato da altura das tradições do Vasco”.

JD – Como estão as questões dos reforços?

Rodrigo Caetano – “Estamos buscando três ou quatro peças dentro da nossa necessidade. Cada caso tem suas dificuldades, mas estamos trabalhando para resolver todas as pendências.

JD – E no caso de peças para o sistema defensivo?

Rodrigo Caetano – “Pretendemos reforçar todos os setores. Quando falamos na defesa, é mais para posição de zagueiro, já que nas laterais estamos bem servidos”.

JD – Como está a situação do técnico Gaúcho? Ele foi efetivado realmente ou o prazo de validade dele vai até a parada para Copa do Mundo?

Rodrigo Caetano – “O Gaúcho está treinador do Vasco. Isso foi uma decisão em conjunto com o presidente. A intenção é que ele permaneça e a princípio não tem motivos para mudar”.

JD – Em relação ao técnico Dorival Júnior, bate um arrependimento pela não permanência dele e vê-lo campeão com o Santos agora?

Rodrigo Caetano – “Foi uma decisão tomada lá atrás, em conjunto com a diretoria e o técnico. Se fossemos analisar os que passaram pelo clube e hoje se destacam em outros clubes, íamos falar de vários jogadores e treinadores. Prefiro olhar para o futuro. Ele é um grande amigo, um profissional de primeira linha e fiquei feliz por ele pela conquista do Santos no Campeonato Paulista”.

JD – E as questões envolvendo as permanências de Carlos Alberto e Philippe Coutinho no Vasco?

Rodrigo Caetano – “São situações semelhantes. Conversamos com os jogadores, com os clubes e está tudo encaminhado, mas a decisão mesmo é dos clubes que eles pertencem. Chegou ao momento de que o Vasco não tem muito o que fazer e só resta aguardar até a janela de transferência”.

JD – O Philippe Coutinho caiu um pouco de produção, principalmente por conta de toda expectativa criada em cima do seu futebol. O que aconteceu com ele?

Rodrigo Caetano – “O Philippe ficou muito visado e é natural que agora exista uma atenção e uma marcação mais forte sobre ele por parte dos adversários. Mas é uma fase apenas e tenho certeza que ele irá retomar seu nível”.

JD – Qual é o grau de importância de Carlos Alberto para o Vasco?

Rodrigo Caetano – “Ele é uma referência técnica e um líder dentro e fora de campo. Ele tem feito a diferença. é um atleta agregador, que busca ajudar os companheiros e que tem uma marca forte perante o torcedor também”.