Roberto Monteiro discorre sobre candidatura à presidência do Vasco
Candidato à presidência do Vasco, Roberto Monteiro, do grupo Indentidade Vasco, foi o convidado especialdo Programa Caldeirão Vascaíno, da Rádio Livre 1440 AM, e discorreu sobre sua candidatura, que será lançada oficialmente em 17 de março e destacou alguns pontos importantes a seguir:
“No dia 17 de março haverá lançamento da campanha, a candidatura já existe, faremos a publicidade no Rio de Janeiro todo. Faremos um movimento de renovação, que é um pouco do que a gente coloca para o sócio do Vasco, o Vasco precisa renovar, não dá para retroceder, e quando falo em retroceder é negativamente. No caso do Eurico Miranda, eu falo dos resultados apenas como presidente, e isso começa em 2001, ganhou apenas um estadual, mas teve uma participação no momento de muito tempo na história do Vasco, mas não fez do ponto de vista engrandecedor, não teve um grande plano de sócios do Vasco, não aumentou o patrimônio do Vasco. O que ele fará em 3 anos, sendo que já nos prejudicou em tantos anos que por lá passou? Não podemos entregar o Vasco aos mesmos grupos que querem governar, muitos se acham proprietários do Vasco e dominantes, se a gente não renovar iremos passar mais 10 ou 15 anos aguardando alguém com perspectiva de mudar. Estamos trazendo pessoas com essa perspectiva de fazer um Vasco melhor, o Vasco tem que ser profissional, mas mantendo nossas tradições, os profissionais que precisam ser orientados por um comitê gestor. Não sabemos em quanto tempo vamos equacionar a dívida do Vasco, mas certo é uma gestão austera consegue pelo menos equilibrar o passivo com o ativo, temos que tornar o Vasco viável do ponto de vista administrativo. Além disso, devemos ter credibilidade para trazer patrocínios, não digo que já temos um patrocínio A ou B, temos que ter uma solução para dar tranquilidade à torcida do Vasco e um prazo de mais alguns meses para que possamos dar esses resultados na prática.”
Sobre o prazo de 60 dias concedidos na semana passada para que as contas de 2012 do Vasco sejam reajustadas e apresentadas para serem aprovadas ou reprovadas pelo Conselho Fuscal, Roberto Monteiro também comentou:
“Esse prazo de 60 dias consiste na retificação de alguns pontos do balanço. Perguntei ao presidente do Conselho Fiscal, Hélio Donin, que parece que tinha cerca de 70 apontamos ainda em aberto, e falou que por volta de 80% dessas anotações estavam resolvidas e que achava viável um parecer num prazo de 60 dias. Qual o ônus de ter um balanço reprovado? Vai para uma outra gestão também, e isso é um problema o fato de ter que conviver com o erro de uma gestão e provavelmente vai prejudicar muito. Se o erro é doloso, é caso de polícia. Acho até que em 60 dias o problema não irá se resolver, e quem quer ser gestor do Vasco tem que ter compromisso. Dar prazo não é concordar com o que está errado, é uma última chance de correção, não há problema na concessão desse prazo.”
Por: Cesar Augusto Mota