Futebol

Roberto Assaf comenta Vasco X Madureira

O Vasco só precisou de uma falha grosseira do goleiro Cléber, na primeira etapa, e de 25 minutos de futebol razoável no final, quando marcou duas vezes, para derrotar o Madureira por 3 a 1, em São Januário, na estréia de ambos no Estadual 2006. O time não teve destaques individuais.
Para Romário, apenas ´´errou menos no segundo tempo´´. Mas deixou a impressão de que pode crescer no campeonato, quando adquirir maior entrosamento.

O Madureira surpreendeu pelo toque de bola, que o permitiu a maior posse de bola em todo o primeiro tempo, mas cometeu dois pecados: o erro no último passe e a tal falha de Cléber, após a cabeçada de Ygor, aproveitando cruzamento de Wagner Diniz, logo aos 7 minutos, e que deu ao Vasco a vantagem mínima até o intervalo.

O time da casa jogava no contra-ataque, evitando o desgaste excessivo sob um sol de 40 graus, levandose em conta o melhor condicionamento físico do Madureira, que estava treinando havia dois meses, embora também tenha sentido o calor escaldante, dado que vez por outra mostrava lentidão.

O Vasco, aliás, a exemplo do adversário, encontrava dificuldade para sair em velocidade. Mas a troca de Fábio Baiano por Ernane, no intervalo, melhorou o time, que passou a se impor, não só impedindo que o visitante tocasse a bola com tranqüilidade, mas chegando com maior precisão na área.

O Madureira ainda imaginou uma reação, sacando o zagueiro Léo Fortunato, pondo o atacante Rafael Zaror, mas bastou a sua entrada para o Vasco ampliar, na tabela entre Alex Dias e Morais, que o meia completou. O Madureira começou a mostrar cansaço no meio-campo, deixando que o Vasco manobrasse com facilidade, tanto que Ernane logo encontrou espaço para lançar a Romário, que pôs Alex Dias na cara de Cléber, para meter 3 a 0.

Teve-se a impressão de que a goleada não tardaria, mas o sol, implacável, fez o time relaxar, deixando o adversário descontar, com Rafael Zaror. E aí o Vasco acordou, voltando a assumir o controle do jogo, garantindo enfim a vitória.

Fonte: Lance