Rival: Técnico do Santos evita falar sobre possível contratação de Marlone

O técnico do Santos, Claudinei Oliveira, se esquivou sobre a possível contratação do meia Marlone, principal destaque do Vasco, adversário de sua equipe no domingo, às 19h30 (de Brasília), no Maracanã, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. O comandante santista alegou que "não seria ético" falar da chegada do jogador, mas externou que incumbirá seus atletas de fazer marcação especial para tentar pará-lo.

"Sobre o Marlone não é o momento de falar, não seria ético agora. O Vasco passa por um momento difícil, mas tem condições de sair por sua grandeza. Ele, logicamente, precisa estar com a cabeça no jogo lá e a gente aqui. Conheço o atleta, acompanho o seu trabalho e as convocações para a seleção de base. Agora é deixar ele continuar, pois se acontecer alguma coisa os clubes que precisam se entender", disse.

"Não vai ser fácil (enfrentá-lo). O Marlone joga aberto pela esquerda e só quando fizer a meia é que vai encontrar com o Alison ou o Arouca. É um jogador habilidoso, então precisamos diminuir o espaço dele. Temos que tomar cuidado, é muito talentoso e pode decidir o jogo se tiver muito espaço", completou.

Para a partida, o treinador escalará três volantes de ofício - Alison, Arouca e Alan Santos - e contará com dois meias - Cícero e Montillo - mais próximos ao único atacante escalado, Willian José.

A diretoria do Santos tenta avançar nas negociações com o meia de 21 anos. O Terra divulgou que Comitê Gestor do clube se reuniu nesta semana com representantes do jogador, adiantou conversas salariais e saiu animado, principalmente, com o valor de sua multa contratual: cerca de R$ 5 milhões.

Para contratar o jovem, o clube alvinegro conta com a ajuda de parceiros, o principal deles a Teisa, grupo de investimentos formado por conselheiros influentes e empresários. A empresa promete voltar a ajudar e vê em Marlone o perfil adequado de reforço.

O camisa 30 vascaíno foi formado no próprio clube carioca, com quem tem contrato até fevereiro de 2016. O Vasco detém 60% de seus direitos econômicos, mas, com dificuldades financeiras, não descarta negociar o destaque.