Futebol

Rival: Superioridade tricolor com qualidade e quantidade

Você já ouviu o ditado que diz: "Quantidade não é qualidade"? Na maioria das vezes é até verdade, mas ontem a ousadia de Muricy Ramalho foi premiada no Morumbi. O São Paulo já tinha mais homens no ataque do que o Vasco.

Depois que o estreante Leandro Amaral, autor do gol vascaíno, foi expulso, houve um passeio tricolor.

O treinador são-paulino confirmou sua fase ousada e escalou o atacante Thiago na vaga do volante Mineiro, convocado para a Seleção.

Renato Gaúcho apostou em Leandro Amaral e até conseguia equilibrar a partida. Mas aos 43 minutos da etapa inicial, quando o São Paulo vencia só por 2 a 1, o camisa 9 levou cartão vermelho e deixou Jean isolado na frente. Golpe fatal.

Era impossível dizer, no Tricolor, quem jogava pela esquerda, quem era o centroavante... Até Aloísio, tradicional trombador, mostrou habilidade e visão de jogo. Os atacantes foram bem, mas o jejum de seis partidas sem gols não terminou.

Andrade fez contra, mas o lance foi de Danilo. O meia também fez o segundo ao receber cruzamento preciso de Aloísio. E os autores dos gols foram "recuando". Souza bateu dois escanteios precisos. Primeiro Fabão, depois Miranda, e a goleada estava construída no Morumbi.

A essa altura os cariocas apenas assistiam ao líder da competição.

Ao perceber que era inútil correr sozinho no ataque, Jean decidiu parar.

E ainda havia tempo para que Rogério Ceni marcasse seu gol de número 66. Uma cobrança de falta sensacional, no ângulo de Cássio.

Um gol contra, um de meia, dois de zagueiros e um do goleiro. E ninguém sentiu falta da conclusão dos atacantes do Tricolor, líder isolado.

Fonte: Lance