Rival: o sofrimento de sempre
Vitórias pelo placar mínimo, pressão dos adversários no final dos jogos, bolas tiradas em cima da linha no último minuto... Sufoco.
Assim vem sendo o Corinthians de Emerson Leão que, apesar dos 76,6% de aproveitamento, recupera-se no limite da emoção. Para Roger, a maneira que os triunfos aconteceram sob o comando do novo treinador já é tradição.
- Parece que o clube tem essa característica de vencer sofrendo, com essa angústia, torcendo para acabar o jogo logo. É por isso que o Corinthians é tão apaixonante, por esse masoquismo de emoção afirmou o meia alvinegro.
- No ano passado, era o melhor ataque e a defesa era criticada, agora é o contrário. Acho que é muita ansiedade de querer acertar à frente do goleiro - explicou.
Além do bom momento da equipe, o camisa 7 do Timão comemora seu desempenho nas últimas partidas, tanto no Brasileiro quanto na Copa Sul-Americana.
- Agora, com o treinador confiando e a forma física melhor, as coisas vão melhorando. Não desaprendi a jogar - cravou Roger, que lembra o péssimo momento sob o comando do técnico Geninho.
- Primeiro, foram os problemas psicológicos durante a recuperação por não saber se voltaria a jogar bem. Depois, contrataram um jogador para minha posição 20 dias antes da minha volta (Ricardinho).
Isso tudo mexe com você - revelou, após ser confirmado para o jogo.
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