Rival diferente, a mesma fórmula no Vasco
RIO Há um consenso em São Januário: o Botafogo será um rival bem diferente do Flamengo, batido na semifinal da Taça Rio. Será um time mais rápido, mais dinâmico e que, provavelmente, não oferecerá tantos espaços. Mas, ao que tudo indica, a fórmula que deu certo no último domingo será repetida na decisão do segundo turno, no Engenhão. Nesta sexta-feira pela manhã, o técnico Cristóvão Borges testou no coletivo a mesma formação que derrotou o rubro-negro, com Felipe no time titular e Juninho Pernambucano entre os reservas.
O treinador afirma que pretende aguardar a definição da escalação do Botafogo e deixa no ar que pode fazer mudanças. No entanto, nenhuma alternativa foi testada no treino.
Não é certo que vou começar com o mesmo time. O Botafogo ainda não definiu sua equipe e é um time diferente do Flamengo avisou Cristóvão.
Por causa desta diferença, o técnico trabalhou exaustivamente a recomposição defensiva da equipe. Visivelmente, a preocupação é enfrentar um time nitidamente mais rápido do que o Flamengo. Perguntado sobre as diferenças entre os rivais, Cristóvão evitou falar, por exemplo, em qual dos dois é mais forte ou mais fraco. Mas expôs os pontos que considera chave e revelou que tem visto vídeos até de jogos contra o Botafogo na temporada passada.
Eles fazem bem a ligação entre defesa e ataque, são rápidos na transição. Como os jogadores deles são dinâmicos, atuam em alta velocidade. Para isso, precisamos de bom posicionamento e de recomposição rápida. A questão é que nosso time também tem vocação ofensiva e precisa ficar bem colocado para não oferecer contra-ataques disse Critóvão.
O time trabalhou com Rômulo, Felipe e Fellipe Bastos no meio-campo, além de Diego Souza se aproximando dos atacantes Alecsandro e Éder Luís.
No Vasco, a conquista da Taça Rio é vista como a chance de consolidar o clube como membro de um seleto grupo de times que estão, frequentemente, disputando títulos. Após ter ficado oito anos sem conquistas, o time ganhou a Copa do Brasil do ano passado. Depois, foi vice-campeão brasileiro, chegou à semifinal da Copa Sul-Americana e foi vice da Taça Guanabara. A torcida é reflexo disso e já esgotou os ingressos destinados a ele para os setores Sul e Leste Superior.
Tenho falado com os jogadores que, se continuarmos disputando na ponta em todas as competições, uma hora vamos ganhar. Mas precisamos ganhar para consolidar nossa posição disse Cristóvão.
O título dará motivação. Mas temos que trabalhar a parte psicológica em caso de derrota, para não influir na Libertadores alertou o meia Felipe, já que, na próxima quarta-feira, o time começa a decidir com o Lanús uma vaga nas quartas-de-final da competição sul-americana.
Cristóvão fez duas mudanças na lista de inscritos da Libertadores para as oitavas-de-final. Bernardo, que saiu do clube, deu lugar a Carlos Alberto. E Diego Rosa substituiu o lateral Max.
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