Rival: ainda revoltado, Thiago Ribeiro já pensa no Vasco
O jogo entre Cruzeiro e Corinthians já passou, mas a lembrança ruim ainda é forte na Toca da Raposa II. O atacante Thiago Ribeiro, protagonista de vários lances polêmicos que deixaram torcedores, jogadores, comissão técnica e dirigentes revoltados, ainda tenta esquecer o que se passou para dar continuidade a seu trabalho nas três partidas que restam para o fim da competição.
- A gente pensa no Vasco, mas é inegável que fomos prejudicados contra o Corinthians. É claro que o campeonato ainda está em aberto, e não podemos ficar lamentando a derrota, pois nos restam três jogos. Todo mundo ficou triste porque, durante a semana, sempre falei que meu maior medo era a arbitragem, e acabou que no jogo foi como foi. Não acredito em armação, mas que com alguns times os árbitros se sentem pressionados, para mim, não resta dúvida. Só não vê quem é cego ou quem não quer ver.
Para encarar o Vasco, neste domingo, às 19h30m (de Brasília), na Arena do Jacaré, o atacante lembrou que vai ser bom voltar ao estádio, e é preciso repetir a boa atuação do último fim de semana.
- Vamos manter o foco e tentar repetir o mesmo nível de atuação. A gente espera vencer, porque Corinthians e Fluminense têm jogos difíceis, e nós estamos em casa. O Vasco não tem mais chances de Libertadores ou de cair, mas por isso podem ser perigosos. Eles vão jogar tranqüilos, e pode acontecer como entre Fluminense e Goiás. Além disso, eles têm um ótimo time, rápido no ataque e que explora a velocidade.
Quanto ao retorno à Arena do Jacaré, Ribeiro fez elogios.
- Lá é pressão, e não perdemos nenhum jogo. Apresentamos a nossa força, juntamente com nossa torcida e temos tudo para ganhar.
Mas quando o assunto é o apito, a tom de voz muda.
- Não quero nem pensar em juiz mais. A gente temia e aconteceu. É melhor não pensar para não ter problema. Vamos nos preocupar com o futebol. Vamos deixar as manifestações para os torcedores, a gente até tem vontade, mas se falar alguma coisa que desagrade pode pegar gancho de um ano.
Malas branca e preta
Ao falar da mala que sempre aparece na reta final do Brasileirão, o atacante tem opiniões divergentes.
- Acho válido (mala branca), mas acredito que o profissional não precisa de um incentivo para exercer o seu trabalho. Eu acho que ela existe, mas não preciso disso, apesar de não achar incorreto. Mas um time entregar para o outro, creio que isto ao existe mais no futebol.
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