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Reunião nesta sexta-feira será decisiva para caso Eletrobras

A diretoria do Vasco vai se reunir nesta sexta-feira, em São Januário, para definir qual vai ser a postura do clube após a rescisão de contrato com a Eletrobrás – decisão tomada unilateralmente pela empresa estatal e publicada no Diário Oficial da União do último dia 13 de fevereiro. A princípio, o Cruzmaltino segue usando os uniformes com a marca da empresa com a qual tinha contrato até junho deste ano.

No encontro estarão presentes representantes dos departamentos jurídico, financeiro e de marketing do clube, além do presidente Roberto Dinamite. A ideia é analisar todos os pontos do contrato que foi rescindido para saber se o clube pode ter algum direito que não foi observado pela empresa, que recentemente pagou os cerca de R$ 8 milhões referentes à última parcela do patrocínio de R$ 16 milhões pagos anualmente.

Desse valor, na última parcela paga, foram descontados cerca de R$ 400 mil, referentes a uma multa que o clube foi cobrado por descumprimento de alguns acordos firmados no contrato. Entre eles está uma série de ações beneficentes que o Vasco deveria fazer, além da criação de um time profissional de basquete e da garantia de haver certidões negativas de débito enquanto o contrato estivesse em vigência.

Os dirigentes do clube evitam comentar sobre o assunto enquanto não for definida uma postura oficial da entidade sobre o assunto. O diretor geral do Vasco, Cristiano Koehler, garante que o clube vai correr atrás dos seus direitos.

- Está tudo nas mãos do jurídico, mas ninguém vai se pronunciar sobre o caso. É um problema que vamos ter que encarar de frente – disse Koehler.

O Vasco já negocia com algumas empresas interessadas em estampar suas marcas no uniforme do time em 2013. A mais cotada para assumir o posto de patrocinadora master – que pertencia à Eletrobrás – é a Nissan. A montadora de carros japonesa já está apalavrada com o clube e estima-se que pagaria um valor que gira em torno de R$ 20 milhões por ano. Com o fim do acordo com a empresa estatal, o acerto com a Nissan pode ser feito antes do que se esperava.

Fonte: Manchete Online