Renato: Ou Róbson Luiz fecha a boca, ou vai lutar sumô

Apesar de, ano passado, ter sido sempre uma das opções do técnico Renato Gaúcho - inclusive, foi titular nas últimas rodadas do Brasileirão -, Róbson Luiz não fechou a boca nas férias e reapareceu em 2006 com seis quilos acima de seu peso.

De lá para cá, perdeu quatro, mas o treinador ainda não está satisfeito.

O apoiador baiano só ganhará nova chance no time, segundo Renato, quando decidir o que quer da vida. Ontem, recebeu um ultimato: - O Róbson tem 28 anos, e precisa escolher se quer ser jogador de futebol ou ser lutador de sumô. De repente pode abrir um restaurante de comida baiana também. Infelizmente, eu não posso fechar a boca por ele. O grupo tem 30 jogadores, não posso tomar conta de um só.

Renato só não perdeu a paciência de vez com Róbson Luiz porque reconhece sua qualidade técnica. A idéia do técnico para o jogo de sábado contra o Iraty, em São Januário, pela Copa do Brasil, é escalar o apoiador na cabeça-de-área, no lugar de Ives. Tudo para aperfeiçoar a saída de bola da equipe.

- Minha única dúvida é essa. Eu queria muito que o Róbson Luiz jogasse, mas ele precisa perder pelo menos mais um quilo e meio. Não posso ficar em cima dele 24 horas por dia, mas a nutricionista passou uma dieta para o Róbson e ele precisa seguir - prosseguiu Renato.

No fim de semana, Róbson Luiz confessou que tem mesmo dificuldades de manter a boca fechada.

- Sei que futebol eu tenho, mas preciso controlar a dificuldade para fechar a boca. A comida baiana é muito boa, mas faz engordar muito - admitiu, constrangido.