Relembre a carreira de Tita, que foi ídolo no Vasco e Flamengo
Além de Flamengo e Vasco, Tita também foi ídolo de outras duas torcidas rivais: Grêmio e Internacional. Em 1983, ele ganhou a Taça Libertadores pelo tricolor gaúcho e em 1985, o campeonato Estadual pelo Colorado. E para ele, a rivalidade é até maior do que entre os clubes cariocas.
\"O problema é que lá são só dois clubes grandes. Aqui ainda temos o Fluminense, Botafogo, América etc. Lá ou é um ou outro. Semana de Grenal, as ruas fervem, é uma loucura\", disse.
Tita ainda reconheceu que foi uma opção dele trocar o Flamengo pelo Grêmio, na época.
\"Falei que queria sair do Rubro-Negro. Queria ser reconhecido em outro lugar\", assumiu. E a ambição deu certo. O jogador ainda atuou no Bayer Leverkusen, na Alemanha, no Pescara, Itália, e em dois clubes mexicanos: o Leon e o Puebla. Ele encerrou sua carreira como jogador no Comunicaciones, da Guatemala, em 1998.
Tita afirma que todas essas passagens, desde o dente-de-leite do Flamengo até o último clube, foram uma grande escola em sua vida.
\"Quando estava na Itália joguei até como atacante devido à experiência que tinha, já que havia jogado no Flamengo em várias posições. Era polivalente. Saí do Brasil com 29 anos, uma raridade nos dias de hoje\", constatou.
Como treinador, Tita comandou o Urawa Red, do Japão, em 2001; o América, na série C, em 2002; o Bangu, no Carioca de 2003, conquistando a 5ª colocação; o Caxias, do Rio Grande do Sul, em 2004; foi vice-campeão paraense com o Remo, em 2005 e também dirigiu o Campinense, na Paraíba, no mesmo ano. Este ano, ele passou entre o Brasil e o Japão, onde trabalhou como observador do amigo Zico, ex-técnico da Seleção Japonesa.